𝐃𝐄𝐋𝐄, 𝐍𝐚𝐧𝐚𝐦𝐢 𝐊𝐞𝐧𝐭𝐨

𝐃𝐎𝐈𝐒

ENQUANTO todos os convidados que você nem ao menos conhecia estavam comendo o bolo, você estava sentada no canto do sofá com os braços cruzados.

Nanami se aproximou com um pedaço de bolo e se sentou ao seu lado, logo estendendo o prato para ti.

- Não gosto-

- Nem pense. - ele te interrompeu. - Eu sei que chocolate é o seu sabor favorito. Coma.

Você suspirou e encarou o bolo por alguns segundos, logo o pegando. Você estava com um pouco de fome realmente, mas bem no fundo não queria aceitar nada do Nanami. Mas aceitou.

Depois de toda a festa, Nanami te levou para o quarto de vocês, ele te entregou um pijama ousado, algo que você odiava.

- Não. Eu trouxe. - tentou entregar para de volta.

- Eu quero que vista ele, é o seu presente de aniversário. - ele se aproximou e se sentou próximo a você.

- Eu não quero presentes, Nanami. - o encarou.

Kento apenas te lançou um olhar de frieza. Você odiava admitir isso, mas ele lhe deu medo, então você decidiu se banhar e vestir o pijama.
Quando você saiu do banheiro, Nanami já estava de banho tomado e com os cabelos úmidos.

Você se aproximou da cama lentamente e ouviu Nanami soltar uma risada abafada, logo olhando para você.

- Você ficou uma gracinha. - ele tocou a sua bochecha suavemente.

Você afastou o rosto e tentou empurra-lo para longe, mas ele te segurou. Nanami era muito mais forte que você, isso era óbvio.

- O que? - questionou o olhando.

- Você é uma garota marrenta de mais, não acha?

- Não, não acho. - você respondeu e ele te soltou.

Nanami semicerrou os olhos e foi até a porta, logo a trancando. Ele apagou a luz e se deitou na cama, esperando que você fosse se deitar ao seu lado.
Você não tinha escapatória, não queria dormir naquele chão duro e gelado, então se deitou ao lado dele lentamente.

Nanami te puxou para perto dele e segurou o seu queixo com firmeza, logo deixando um selar rápido.

- Eu não gosto de você. - disse limpando os lábios.

- Uh não? - ele riu sem humor. - Pois acho que vai me odiar ainda mais quando eu estabelecer as regras a você. - abraçou o seu pequeno corpo. - Boa noite, meu bem. - beijou o seu ombro.

Regras? Você simplesmente saiu de uma prisão para outra.

[...]

Não demorou para que você acordasse com o sol iluminando o seu rosto. O quarto tinha uma enorme janela onde tinha vista para a cidade de Shibuya bem movimentado e iluminado.
Você coçou os olhos e foi em direção a porta, quando a maçaneta foi tocada por você, a porta se abriu.