11 - I Am - maratona parte 2

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I am the shadows under my eyes
I am the comments, but I'm not the likes
I am a diamond pressured to shine
Just want you to see me as I stand in the light

And I am me, I am strong, I am more than enough
I am weak, I am wrong, but I'll never give up
And you can praise me, hate me
See the best and worst in me
Just want you to know, to know who I am

Yeah, never said that I am perfect, I am
Yeah, give me time 'cause I'm still learnin'

I am the small town, but I'm movin' up
Up to that big city life, no, I won't stop chasin' the sun
I am the doors that open, I'm the one that gets closed
I am the yeses, and I am the noes

I AM - Savannah Clarke - Now United

New York/ California

Era manhã na cidade de New York, o sol brilha iluminando as gotas de vapor deixando claro que o frio dava as caras na California. Alguns se agasalhvam enquanto outros vestiam roupas de verão por supor que logo esquentaria e as roupas de frio não seriam necessárias.

- Então isso foi tudo por hoje, turma. Até amanhã... - o professor falou e então se dirigiu até sua mesa para recolher suas coisas logo apagando o quadro.

Alay começou a guardar seu material também assim como os demais alunos e então pegou sua mochila se levantando e saindo da sala.

Os murmúrios se misturavam aos passos dos alunos andando pelos corredores em direção as saídas. O final das aulas era sempre o momento mais esperado pelos alunos.

Assim que pos os pés para fora do prédio, Alay avistou o motorista a esperando. A garota sorriu e cumprimentou o homem enquanto entrava no veículo.

Recentemente a Bianchi tinha entrado na universidade de New York e seu padrasto fez questão de pagar sua entrada e não apenas isso como também deu a ela um apartamento luxuoso e um motorista particular. Alay até pensou em negar mas o homen insistiu que seria o mínimo que ele poderia fazer para ajudar a enteada.

Quanto a sua mãe e irmãs mais novas, Nicole agora estava fazendo aulas de teatro e a bebê continuava na UTI. Juliana permanência em estado crítico mas Michael continuava em busca dos melhores médicos e tratamentos para ela.

Assim que chegou no prédio onde estava vivendo, Alay agradeceu o motorista e pegou sua mochila entrando no prédio. Cumprimentou o porteiro enquanto passava pela entrada, logo seguindo até o elevador.

Parecia estranho pensar na vida dela agora e em como tudo estava há menos de dois anos. Muitas coisas tinham mudado e Alay fora uma dessas mudanças. Seus amigos de San Francisco nunca mais entraram em contato, seus poucos parentes por parte de pai nunca se deram ao trabalho de ligar. Mas para ela aquilo não importava, não mais.

Ao entrar no apartamento, Alay jogou sua mochila no sofá e tirou seus tênis junto do casaco. Peça por peça, ela foi retirando do seu corpo logo as colocando no cesto de roupa suja. A morena entrou no box ligando o chuveiro, a água morna caia sobre seu corpo.

Algumas lágrimas começaram a cair pelos olhos de Alay se misturando a água do chuveiro, mas estranhamente a garota não sabia o motivo de estar chorando ou por que de repente uma dor sem descrição tomou conta de seu corpo a fazendo quase se encolher e encostar na parede. Recentemente ela vinha tendo esses lapsos e momentos em que sentia como se algo dentro de si quisesse gritar, sair e se libertar. Mas ela não sabia o que era ou o que poderia ser.

𝐌𝐞𝐮 𝕯𝖔𝖈𝖊 𝕮𝖗𝖎𝖒𝖊 Where stories live. Discover now