VII

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Eu já estava pronta há alguns minutos e estava na sala com meus pais esperando por Edward.

–Como estão indo às aulas de piano querida? –perguntou minha mãe abaixando o livro que lia em seu colo.

–Edward disse que estou indo muito bem. –falei e vi minha mãe, que tinha um pequeno sorrisinho de canto nos lábios, dar um olhar em direção ao meu pai.

–Que bom querida. –disse ela voltando a ler.

Minutos depois batiam na porta de casa e meu pai foi atender. Entrando na sala com ele vinha Edward, que estava lindo em um paletó marrom claro e uma calça cáqui, ele segurava um chapéu bege em mãos.

–Boa noite. –ele nos cumprimentou, então veio até a mim e pegou minha mão em depositando um beijo nela e se afastando. –A senhorita esta muito bonita. –ele elogiou me fazendo corar.

–A que horas o senhor pretende trazer Isabella de volta? –perguntou meu pai, nisso o Charlie dessa época não era diferente do Charlie do futuro, controlei o impulso de estreitar os olhos em sua direção.

–Antes das dez horas, senhor. –Edward disse e eu quase olhei para ele de olhos arregalados, como assim antes das dez? Era muito cedo.

–Tudo bem. –disse meu pai. –Divirtam-se então.

–E comportem-se. –disse minha mãe e dessa vez eu estreitei meu olhos para ela e quando vi que Edward me olhava com um sorriso divertido tive certeza de que eu estava tão vermelha quanto às flores no vaso da mesinha de centro.

Edward sempre muito gentil me levou até a praça, onde acontecia a quermesse, de braços dados comigo. No começo tanto eu quanto ele estávamos meio tímidos, mas logo fomos nos soltando. Assim que chegamos fomos até a barraca das maçãs do amor.

–Aqui está. –ele me entregou a maçã caramelizada.

–Obrigada. –eu falei dando uma mordida na maçã, fazendo com que eu sujasse toda a minha boca, tentei começar a limpar com a mão e ouvi Edward rindo, olhei feio para ele.

–Me desculpe, a senhorita fez uma cara muito engraçada. –disse ele puxando algo do bolso de seu paletó. –Aqui esta. –ele me entregou um lenço.

–Obrigada. –resmunguei me limpando.

–Você não esta chateada está? –ele perguntou, olhei para ele e vi que ele tinha um olhar preocupado.

–Não, apenas constrangida. –eu disse e ouvi uma risadinha dele tive a impressão de que ele ia dizer algo, mas ouvimos alguém chamando por ele.

–Edward. –ouvi uma voz extremamente conhecida, olhei a minha volta para ver quem era e quase pulei de susto ao ver Jéssica parada a um metro de nós, ao lado dela estava Lauren e Ângela.

–Olá senhoritas. –disse Edward muito gentilmente quando elas se aproximaram de nós.

–Olá. –disse Jessica animada. –Esta deve ser a senhorita Swan não é?

–Sim. –falei.

–Sou Jéssica Stanley. –ela disse. –E essas são minhas amigas Lauren e Ângela.

–Olá. –cumprimentei as duas, Lauren deu um sorriso nada convincente e Ângela sorriu tímida.

–Mamãe me falou sobre você. –Jessica disse me olhando e então voltou sua atenção para Edward. –E me pediu para dizer ao senhor, caso eu o visse por aqui hoje, que ela adorou o jantar de semana passada e que adoraria se o senhor e sua família fossem em um jantar em nossa casa também.

–Direi aos meus pais. –Edward disse muito educado.

Jessica começou a torrente dela de falação com o qual eu já estava acostumada, Edward pelo que eu podia ver controlava o impulso de não sair correndo dali. Eu tentava reprimir um riso da cara de desgosto que ele fazia quando vi Carlisle do lado oposto ao nosso.

Quando em 1918...Where stories live. Discover now