★ Boku no Hero A. e Variados

🔷 You want say something?

Personagem - Hitoshi Shinsou
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Ponto principal - Ele quer se confessar a você, mas não sabe como.
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(Um Mini-imagine do Shinsou 😀)

☑️ Erros gramaticais corrigidos :) ☑️

◀ ▶

Já fazia um tempo desde que a mente do garoto pensava em apenas uma coisa, tal coisa que faziam suas noites se tornarem dia, e seus dias se tornarem noites.

Já fazia um tempo desde que o seu coração passou a bater mais rapidamente quando se tinha ela por perto.

Sua risada se tornou uma melodia que eram músicas para seus ouvidos;
Qualquer ação sua foi capaz de lhe causar reações diferentes, independente do quão simplistas fossem;
Até os seus mínimos detalhes contribuíram de uma forma que o fizesse lhe admirar sempre que tivesse a oportunidade.

Hitoshi.

Ela encontrou um caminho que chegasse em seu coração, e parece que resolveu se perder ali mesmo.

Ela se tornou um tipo sensação que ele ama sentir.

Hitoshi?

E isso se comprovou ainda mais na sessão de estudos que estavam tendo nesse exato momento.

— Oe, Hitoshi!

— Hm?

— Eu 'tô te chamando e você não responde, tá no mundo da lua, homem? — Pergunta com um sorrisinho.

Ah, se ela soubesse.

— Acabei me desviando um pouco, foi mal. — Coça a nuca constrangido.

— De boas! Até eu 'tô desistindo de entender essa equação. — Mexe nós cabelos nervosamente.

— Ah, sobre a equação, poderia repetir o que você não entendeu?

— Isso aqui, olha.  — Entrega o caderno para ele, apontando a questão dita.

— Ah sim. É a conta toda, ou só alguma parte em específico?

— Não, deixa eu te explicar.

Ela se levanta para poder se sentar mais próximo dele, uma ação que a mesma repete diversas vezes, independente da situação. Não tem problema.

Não tem mesmo problema.

Pelo menos não ruim.

Esse é um "problema" que Shinsou sempre precisa enfrentar: a intimidade que a garota não sente vergonha deles dois terem.

É uma proximidade aqui, um contato físico ali...

Coisas demais pra ele absorver, com qualquer pessoa na verdade, por mais amigáveis que sejam.

Mas com ela é diferente. Ele não sente um desconforto, um incômodo ou encontra motivos para se afastar dela, no mínimo um nervosismo, mas em hipótese alguma seria algo que ele usaria para mantê-la longe.

Parece que o seu corpo pede mais por isso do que quando ela decide fazê-lo. Agora estava ali, explicando detalhadamente em que parte da tal equação sua cabeça não estava entendendo com a maior simplicidade no mundo, afinal já estava acostumada a ficar beeeem próxima do amigo.