Amores-Caian

sentimentos.

Eddu Oliver.
O amor não correspondido é como um jardim de flores murchas, onde os sentimentos bonitos definham lentamente. É um eco vazio que ressoa no peito, uma canção de tristeza que não encontra eco nos ouvidos do outro. É como caminhar em um labirinto sem saída, onde cada passo é uma ilusão de aproximação.

É sentir o coração se apertar a cada olhar não correspondido, a cada gesto ignorado. É uma dor silenciosa que queima por dentro, enquanto se tenta sorrir por fora. É uma tempestade de emoções contidas, um mar revolto de desejos não realizados.

O amor não correspondido é como uma ferida aberta que nunca cicatriza, uma cicatriz invisível que marca para sempre a alma. É a sensação de estar preso em um abismo sem fundo, onde a esperança se desvanece lentamente. É um desafio diário de aceitação e superação, de aprender a amar mesmo quando não se é amado de volta.

Mas no fundo você sabe que coisas mal resolvidas sempre volta, e pode dar certo ou não, mas lá no fundo eu sei que vou ter um amor recíproco com ela minha garota.

No jardim do amor recíproco florescem
Cumplicidade e ternura se entrelaçam
Dois corações em sintonia, se aquecem
E a beleza desse amor jamais se embaça

Na dança suave da reciprocidade
Encontram-se a paz e a serenidade
Dois seres que se amam de verdade
Constroem juntos sua felicidade

O amor que se doa e se recebe
É como um rio que flui sem fim
A força desse laço não se esquece
E segue firme, mesmo diante do ruim

Nas linhas desse poema, o amor ecoa
Recíproco, eterno e cheio de magia
Um sentimento que acalenta e abençoa
E em cada verso, celebra-se a harmonia

Mesmo ela demonstrando que não quer  nada eu sei que no fundo ela quer, no dia que eu encontrar o filho da puta que magoou ela eu não vou me controlar, um dia a gente se reencontrar eu sei disso...

Para Melissa Alencar...

Melissa Alencar

No turbilhão dos meus sentimentos, encontro-me perdido em um mar revolto de emoções contraditórias. A alegria dança delicadamente com a tristeza, enquanto a esperança luta contra o desespero que insiste em me envolver. Minha alma é um campo de batalha onde o amor e a dor travam uma guerra silenciosa, deixando cicatrizes profundas em meu coração. Os suspiros que escapo revelam a confusão que habita em mim, um labirinto de sensações indescritíveis. Às vezes, sinto-me sufocado pela incerteza, como se estivesse à deriva em um oceano de dúvidas e anseios. Minhas lágrimas são como rios que fluem incessantemente, carregando consigo a intensidade dos meus conflitos internos. Cada batida do meu coração parece ecoar a melodia complexa e inconstante dos meus sentimentos, uma sinfonia caótica que ressoa em minha mente atormentada. Busco desvendar os enigmas do meu ser, mas encontro apenas um emaranhado de emoções entrelaçadas, um quebra-cabeça sem solução aparente. Neste turbilhão de sentimentos confusos, busco um porto seguro, um farol que me guie através da escuridão que ameaça me consumir por inteiro. Cada suspiro é uma súplica silenciosa por clareza, por paz interior, por um vislumbre de luz no fim do túnel que me conduza à serenidade tão almejada. Mesmo diante da tormenta, ergo-me firmemente, enfrentando as ondas da minha própria alma com coragem e determinação, na esperança de emergir desse caos como uma versão mais forte e resiliente de mim mesmo. A dualidade dos meus sentimentos é como um labirinto sem saída, onde me perco e me encontro repetidamente, em um eterno ciclo de confusão e revelação. Cada sorriso esconde uma lágrima, cada riso abafa um grito, em uma dança incessante de máscaras que ocultam a verdadeira essência do meu ser.