Capítulo 11

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Sana tinha que entrar justamente agora?

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Sana tinha que entrar justamente agora?

Lisa se afasta de mim rapidamente, como se eu fosse um criminoso.

— O que faz aqui Sana? - direciono meu olhar a ela.

— Vim ver meu noivo. Não posso? - perguntou sorrindo em deboche.

Pelo canto do olho, vejo a expressão de Lisa falhar quando Sana mencionou que sou seu "noivo", e a vejo saindo e pegando suas coisas para ir embora.

Antes de ela passar pela porta, a aviso.

— Me espere na frente da empresa, irei te levar até sua casa - assim ela deixa a sala, fazendo- me ficar sozinho com Sana.

— O que pensa que está fazendo Jungkook? - ela me fuzila com os olhos, enquanto cruza seus braços.

Reviro os olhos.
Ela age como se tivéssemos algo e eu devesse alguma explicação para ela.

— Não é da sua conta.

— É claro que é estou esperando um filho seu e vamos anunciar um noivado publicamente.

Fecho os olhos bufando. Tinha me esquecido disso, meu acessor e Sana estão tentando me convencer a anunciar um falso noivado, já que a mesma agora está "grávida".

Não que eu esteja desconfiando, mesmo que as datas batem, não acho que esse filho seja meu.

— Já conversamos sobre isso, e eu já disse que não vou anunciar aquela merda.

— É claro que vai ‐ diz histérica e fecho meus olhos - não me diga que é por conta daquela garota? Fala sério, ela é horrível e de classe baixa, ela não merece você...

Não deixo a mesma terminar de falar, e me vejo bravo rapidamente.

— Cala a boca Sana ‐ vorifico - você que me merece, quer saber você não merece ninguém - mesmo que a mesma tenha ficado abalada, eu não me deixo levar.

— Você pode ser bonita por fora, mas é uma pessoa horrível por dentro. Pelo menos eu sinto e quero tentar algo com a Lisa, e com você o máximo que eu sinto é desprezo e quero o mais longe possível de mim.

Vejo que a mesma estava vermelha de raiva.

— Você vai se arrepender por ter dito isso. - a mesma sai batendo seus saltos finos no chão.

Merda. Agora estou com dor de cabeça.

Saio da sala e vou até a garagem, aonde meu carro se encontra.

Saio da empresa, parando bem em frente à ela. Mas não vejo Lisa, será que ela foi embora sem mim?

Saio do meu transe quando escuto batidas na janela e vejo Lisa, ela estava com um sorvete na mão e logo abro a porta para ela e a mesma adentra logo.

— Onde foi?

Ela estica a mão, balançando levemente o sorvete - fui comprar, como você estava demorando, fiquei com fome e fui comprar algo.

Faço uma menção positiva com a cabeça, demonstrando que havia entendido e dou partida no carro, indo em direção a sua casa que a mesma a poucos segundos antes havia colocado no GPS.

Como estava muito silencioso, resolvi quebrar o silêncio.

— O sorvete é de que? - ela parece surpresa com a minha pergunta repentina.

— Hum... morango, é meu sabor favorito - ela diz sorrindo e faço uma nota mental gravando seu gosto.

— Posso provar? - olho de relance pra ela e vejo suas bochechas ficaram levemente vermelhas.

— C-claro.- ela estica seu braço e provo um pouco do sorvete.

E é bom mesmo. Mas nada supera o sabor de milho.

— E aí, gostou? - diz olhando diretamente para mim.

— É bom, mas nada supera o de milho.

— Seu sabor preferido?

— Sim.- vejo-a assentir com a cabeça e logo olha para fora da janela voltando a tomar seu sorvete.

Após esse acontecimento, não demorou muito e chego no local onde a mesma morava.

— Muito obrigada Jungkook, de verdade. - diz tirando o cinto e logo abrindo a porta para sair.

— Não foi nada. Foi bom ter te trazido.- a mesma sorri levemente para mim e sai do carro.

Estava esperando a mesma entrar para que eu pudesse partir, mas algo me surpreende.

Quando estava perto do portão, Lisa voltou até o carro e pediu para eu abaixar a janela, apenas fiz o que a mesma pediu.

— Você gostaria de entrar? - dou um sorriso de canto quando vejo que suas bochechas ficaram levemente coradas - s-só se v-você quiser clar...

— Sim. Eu quero - respondo de imediato, nem deixando ela terminar de falar.

Desligo o carro e saio indo para o lado da mesma, e começamos a ir para seu apartamento.

Já que o elevador estava em reforma, tivemos que ir de escada.

Quando chegamos ela abre a porta e entramos.

Mas algo me deixa assustado.

Sua casa estava revirada, parecia até que alguém havia invadido aqui.

Olho em sua direção e percebo que Lisa tem a mesma opinião quando vejo sua face assustada.

— O- o quê? - ela parece estar em estado de choque, então toco levemente em seu braço, a levando até o sofá.

Vou em direção a cozinha e procuro por um copo e quando acho, encho-o de água e levo age ela, entregando em suas mãos.

Ela bebe o líquido em goles apressados, ela está visivelmente assustada.

— Temos que chamar a polícia Lisa - olho para ela que apenas assente e se encosta no sofá, fechando os olhos em seguida.

Pego meu celular e digito o número da polícia, fazendo a ocorrência. Os mesmos disseram que não havia viaturas para virem, mas só foi falar quem eu era, que eles logo avisaram que já estavam chegando.

Volto em direção a Lisa e me agacho em sua frente, fazendo um leve carinho em seu joelho, fazendo a mesma abrir seus olhos e olhar para mim.

— Vai ficar tudo bem - dou um sorriso pequeno para deixa- la tranquila - não vou deixar que nada aconteça com você.

— Vai ficar tudo bem - dou um sorriso pequeno para deixa- la tranquila - não vou deixar que nada aconteça com você

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Um amor em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora