CAPÍTULO 1: PILOTO

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- Porra. - murmurei quando senti o álcool encostar em meu machucado.

- Cala essa boca. - meu pai apontou para minha cara, escutei Kazuki rir do quarto e rolei os olhos, bufando. - quem mandou ficar pulando janela com quase um metro de altura?

- era caso de sobrevivência, senhor Nakamura. - encarei o homem mais velho, vendo ele rir.

- sobrevivência? - rolou os olhos. - eu não sabia que a sua vida girava em torno de buceta, Riki.

- Ai, pai, coitado! - Yejin gargalhou, sendo acompanhada por Kazuki, que descia as escadas com uma caixa na mão enquanto ria escandalosamente.

- Buceta? - rolei os olhos - eu gosto dela, não é culpa minha se eu tenho pais tão reservados assim, né. - sorri.

- Mesma coisa. - guardou o soro e as outras coisas que ele havia pegado para limpar a ferida horrível que estava em meu joelho. - vai tomar um banho e ir dormir, amanhã vocês tem aula.

- eu vou na casa do Chan. - Kazuki avisou, indo em direção á porta.

- Quem disse? - Yejin encarou o irmão.

- Você não vai. Tá chovendo e tá tarde. - Nakamura disse, vendo Hyunjin rolar os olhos e falar algo em coreano.

- Minha mãe deixou. Eu vou. - sorriu, abrindo a porta.

- Tá bom. - deu de ombros, indo guardar o kit de emergência no andar de cima.

- Vai mesmo? - questionei.

- Claro. - colocou a caixa no chão, tirando a pantufa e colocando um tênis.

- Deixa eu ir?

- Vem logo, muleque. - sorriu, pegando a chave do carro.

- Você vai de carro? A casa do Chan é literalmente atrás da nossa. - levantei do sofá, indo mancando até a porta.

- Tá chovendo oras. - rolou os olhos. - pega a caixa ai.

- Não? - encarei a caixa e olhei para ele novamente.

- então você fica.

- Tá bom, tá bom. - peguei a caixa. - eita porra, caralho, tu tá levando o que aqui? Meu deus.

- Nada de mais. - sorriu.

- Nada de mais!? - me virei, tentando não derrubar a caixa que estava muito pesada. - Tem o que aqui? Parte de um corpo humano?

- E se for? - abriu a porta, me deixando passar primeiro.

- Ai, tá pesado, muito pesado, senhor do céu! Nishimura Kazuki, você vai dar uma festa? - falei, após ver os bancos de trás do carro dele.

- Niki, entra logo. - abriu a porta do carro para mim. - o Chan vai dar uma festa, nada de mais. Sabe como é né, abertura de ano novo, e ele quer apresentar a gente para algumas pessoas novas. Nada de mais.

- Ai, ai...Bang Chan e suas loucuras. - gargalhei, deixando a caixa no banco de trás e entrando na frente. - Como vocês se conhecerem? A gente se mudou não faz nem um mês ainda. - questionei, colocando o cinto.

- Eu conheci ele numa festa. Ele tava querendo arrumar confusão comigo. - riu. - mas eu já conhecia ele de lá de hongkong.

- Ah, entendi. - suspirei, vendo o mesmo tirar o carro da garagem e ir em direção a casa de Chan. Os dois viraram muito amigos, eu acho que tem algo muito errado nisso ai.

Não passou nem três minutos e já havíamos chegado em frente a casa de Bangchan. Graças a Zeus nós moramos no mesmo condomínio. A chuva já estava fraca, então não havia com o que se preocupar. (Tirando o fato de que ia dar uma e meia da manhã.)

Entre beijos & amassos.   |     SUNKIWhere stories live. Discover now