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Uma fila serpenteia pela rua, composta por jovens eufóricos, vestidos com roupas extravagantes e olhares ansiosos. A música pulsa dentro do local, um ritmo frenético que faz vibrar o ar e os corpos.Ao entrar, a primeira coisa que se nota é a multidão. Uma massa de pessoas se agita na pista de dança, sob luzes estroboscópicas que lançam reflexos multicoloridos.
DJs empoleirados em plataformas elevadas ditam o ritmo da noite, misturando hip-hop, EDM e pop japonês em um turbilhão sonoro.No bar, a fila não diminui. Drinks coloridos e bebidas exóticas são servidos em copos reluzentes, enquanto bartenders habilidosos exibem suas acrobacias com garrafas.
O aroma de álcool se mistura com o perfume doce e enjoativo da fumaça de narguilé, criando uma atmosfera densa e inebriante.
Nos cantos mais escuros da boate, transações discretas acontecem em sussurros. Vendedores furtivos oferecem substâncias ilícitas, desde estimulantes sintéticos até drogas psicodélicas. O dinheiro troca de mãos em envelopes fechados, e olhares cúmplices garantem a discrição do comércio ilegal.
A noite segue em ritmo acelerado, a energia na boate só aumenta. A música se torna mais intensa, as luzes mais frenéticas, e os corpos se entregam ao ritmo com fervor. Na euforia da dança e sob a influência de substâncias alteradoras da mente, os limites se dissolvem e a realidade se transforma em uma ilusão caleidoscópica.
Em meio à multidão, seguranças musculosos circulam, atentos a qualquer sinal de conflito ou problema. Câmeras de segurança espalhadas pelo local monitoram cada canto da boate, garantindo a segurança dos frequentadores e a ordem da noite.
A ruiva se aproxima da porta da boate, seus fios de cabelo ondulado cor de fogo dançando emoldurando seu rosto. A luz neon da entrada banha sua pele alva, realçando suas sardas como constelações em miniatura. Ela veste um vestido preto justo, que se ajusta às suas curvas como uma segunda pele.O decote profundo revela um vislumbre de seus seios fartos, adornados por um colar de prata com um pingente em forma de lua crescente.
Uma fenda lateral no vestido deixa à mostra suas pernas longas e torneadas, calçadas em sandálias de salto alto com tiras finas que se entrelaçam em torno de seus tornozelos. Nas mãos, ela carrega uma clutch prateada, onde guarda seus pertences essenciais para a noite.
Seus olhos violeta brilham com uma mistura de expectativa e ousadia. Um sorriso sensual adorna seus lábios, enquanto ela aplica um retoque de batom vermelho escuro. A ruiva está pronta para incendiar a pista de dança e conquistar a noite.
Sora caminhou ao seu lado, olhando todos os cantos e percebendo os olhares das pessoas sobre sua amada, ele fechou a cara e a escoltou até a área vip, onde a deixou sentada em frente ao balcão.
— Sério? Tu vai me largar aqui?— Amy levou seus dedos até a têmpora massageando.
— É rápido, eu juro— Ele sorriu e beijou a testa dela.
— Vai ficar com um carinha, não é?— Ela perguntou, com medo de ficar sozinha, mas não iria demonstrar isso. Sora assentiu e saiu. O olhar de Amy estava sobre o homem andando até um loiro alto com olhos claros.
O olhar de Manjiro estava fixo na ruiva, ele puxou seu celular vendo uma mensagem dela. Mikey passou a mão pelos fios do seu cabelo prateado, desgrinhado, o puxando com força. Ele a respondeu e guardou o celular.
— Algum problema?— A voz de Kiko chamou a atenção dele. Mikey o olhou e negou com a cabeça.
Os negócios com uma empresa de vinho foi fechado, a Bonten iria ser muito bem beneficiada com aquilo, era uma noite de diversão e comemoração para ambos os lados, todavia, Mikey não tirava os olhos de Amy, que aos poucos parecia está entrega ao tédio.
