Novo eu.

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Dia 19

Primeiras experiências.

Fico pensando em como somos apegados a nossas primeiras experiências.

Primeira foto, primeiro brinquedo, primeiro riso, primeiro beijo, primeiro amor.

Somos apegados aquelas pequenas memórias que foram moldando quem somos hoje.

Mas acabamos n percebendo que as vezes é preciso deixar ir, é preciso ter novas primeiras, segundas, terceiras experiências.

As vezes, seguramos tanto algumas coisas e pessoas conosco, que nem percebemos o quanto as estamos segurando demais.

E vão acabar se desprendendo.

As primeiras experiências servem para nos lembrar quem somos, mas sempre, digo e repito, sempre vão se tornar lembrança.

E ainda bem, porque sempre vai existir outro dia, e outras lembranças, e outros sonhos, e outros risos e outras pessoas, e tudo que há pra viver ainda.

E ainda bem, que vai existir outro eu, outro eu novo que dorme e acorda, que vive e que sonha, que chora e ama, ama muito. Com tamanha intensidade que assusta.

Mas ainda bem, que enquanto existirem outras coisas, outras coisas novas pra experimentar eu me tornarei mais eu do que um dia eu já fui.

É preciso passar pela dor, para sentir a vida ao seu redor, e quando passa, nós nos sentimos tão leve quanto um dente de leão preste a ser assoprado por uma criança cheia de sonhos.

Uma criança cheia de sonhos.

Cheia de sonhos.

Uma criança.

Sonhos.

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CarolinaWhere stories live. Discover now