Minha (doce) Secretária

Capítulo 26 - Pedro

Pedro Braga

24 Horas Depois!

Como já era previsto a polícia não conseguiu nenhuma prova concreta contra Moisés e como já era de se esperar, a polícia teve de libera-lo.

Agora eu vou pra casa, quero ver a minha morena, desde ontem que eu não falo com ela, depois que eu liguei, só recebi a foto dela com Nick e depois não nos falamos mais, estou com saudades.

Peguei meu celular do bolso e percebi que estava sem bateria, droga, preciso ir pra casa de uma vez.

— Meu rapaz, uma palavra! –Moisés me chama, então eu guardo o celular no bolso e me aproximo dele.

— Pois não?!

— Bem, você fez um trabalho excelente lá dentro.

— Obrigado!

— Tenho interesse em contratar os seus serviços, para representar a mim e a minha empresa, meus advogados são bons, mas você é o melhor que eu já presenciei trabalhar.

Meu ego agradece!

— Eu prometo que vou pensar, mas se não se importa, eu gostaria de ir pra casa agora, preciso ver a minha mulher. –Ele sorriu.

— Tudo bem, irei deixa-lo em paz por hora, já passou tempo demais na companhia desse velho, eu te entendo, se eu também tivesse uma mulher bonita em casa me esperando, ficaria ansioso para voltar. –Ele enfiou a mão no bolso e colocou um cartão em minha mão. — Mas não esqueça de minha proposta.

— Prometo que não vou!

Rafael saiu da delegacia junto com os irmãos e eles vieram em minha direção.

— Vamos pra casa? –Miguel perguntam e eu concordo com a cabeça.

— Claro, vamos sim! –Digo e entro no carro com Rafael.

— Falei com Valentina ontem pela tarde as meninas estão todas lá. –Abri um sorriso de imediato.

Até imagino o que aquelas três estão fazendo para distrair Valentina disso tudo o que está acontecendo.

Ela vai ficar feliz ao saber que o pai saiu da delegacia pela porta da frente como eu já imaginava.

Eu estou cansado, preciso de um banho, comer alguma coisa, mas o que eu mais queria nessa vida era está nos braços de Luíza, beija-la e que ela acalmasse meu corpo cansado.

Quando Rafael parou o carro em frente a sua casa, alí estava o carro de dona Emma e o carro de meu pai.

O que diabos estava acontecendo?

Rafael me olhou e ele arqueou a sobrancelha, como se o mesmo pensamento estivesse passado por sua cabeça agora mesmo.

Saímos do carro e os outros dois Clarke's se juntaram a gente também.

— Será que organizaram uma recepção para receber a gente como os heróis que somos? –Gabriel pergunta e ele dá uma risadinha.

Apesar de eu já ter me acostumado com o jeito do meu cunhado, eu tava com uma sensação esquisita dentro de mim e eu só  queria ver Luíza e saber que tudo estava bem com ela.

— Vamos entrar? –Rafael diz como se lesse meus pensamentos.

— Vamos! –Digo decidido.

Percorremos a distância que faltava, então entramos na casa, imediatamente senti o clima de tensão em todo o ambiente.

— Amor... -Thaís corre até Gabriel para abraça-lo.

— Meu Mel... –Rafael começa. — Acho que você vai ficar feliz em saber que seu pai saiu da delegacia pela porta da frente, como Pedro prometeu.