Sombras da Noite

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Nas sombras da noite, onde o silêncio se esconde, Caminho por corredores de escuridão profunda. As estrelas, tímidas, espiam por frestas invisíveis, Enquanto a lua, pálida e misteriosa, observa.

As árvores sussurram segredos antigos, Seus galhos retorcidos como dedos esqueléticos. O vento, um lamento triste, ecoa pelos campos, E os grilos entoam sua melodia noturna.

As sombras dançam, entrelaçando-se como amantes proibidos, Enquanto fantasmas vagam entre túmulos de pedra. Os olhos vazios das estátuas de mármore observam, Guardiões silenciosos deste reino sombrio.

No ar, o aroma de musgo e terra molhada, Ecos de risos distantes e passos invisíveis. As sombras da noite revelam seus segredos, Histórias esquecidas, amores perdidos, tragédias.

E eu, um viajante solitário, me perco nesse abismo, Entre sonhos e pesadelos, entre o real e o imaginário. As sombras da noite me envolvem como um manto, E eu me torno parte desse mundo oculto, etéreo.

Que as estrelas continuem a brilhar em sua solidão, E que as sombras da noite nos conduzam a lugares desconhecidos. Pois é na escuridão que encontramos nossa verdadeira essência, E nos perdemos para sempre nas asas das sombras da noite.            

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