Cap. VI

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Rodolffo entrou em casa e tudo estava igual a quando saiu.

Olhou tudo ao redor e sorriu. Ligou para Artur. Era hora de almoço e combinou com ele no restaurante perto de casa.

Activou todas as suas redes sociais e ficou atónito com o desempenho das suas músicas.
Como assim, elas continuam no topo, apesar de eu ter desaparecido?

Olhou o instagram de Ju e viu pouca actividade ao contrário dos FC que estiveram bem activos durante estes 3 meses. Tinha até FC novos, assim como novos seguidores.

Uma coisa despertou a sua curiosidade. O perfil dela indicava
"numa relação ".

Desceu e mesmo a pé dirigiu-se ao restaurante.

Esperou por Artur no exterior que não demorou muito a chegar com um sorriso no rosto.

- Eu não acredito. Nem que me jurassem eu acreditaria que tinhas tirado a barba e o topete. Mas que mudança, amigo.

- Logo cresce. Como estás?

- Bem, e tu?

- Pronto para regressar.

- Vem. Vamos entrar e almoçar. Temos muito para falar..

Finalmente Rodolffo contou a Artur onde tinha estado estes três meses e a expressão de surpresa do amigo era impagável.

- Caramba, Rodolffo. Tu não fazes por menos. Eu pensei que andavas a passear por essas Europas. Juro que podia por todas as hipóteses, mas nunca chegaria ao Tibete.

- Todos deviam ter essa experiência uma vez na vida.

- E estás bem mesmo? Posso marcar shows?

- Estou muito bem. Vamos à luta, mas diz-me;

Como é que as minhas músicas continuam em alta?

- Amigo. Tu tens as melhores fãs do mundo. Elas não deixam que te esqueçam. É dinâmica atrás de dinâmica.
Tem um FC recente que tem sido o dinamizador de tudo.

- Quem é a ADM? Alguém conhecido?

- A Ju. Mas ela não sabe que eu sei. Poucas pessoas sabes que o FC é dela.

- Como é que ela está?

- Bem acho eu, mas vou dizer uma coisa para não teres surpresa. Eu soube há poucos dias que ela e o Marcos se acertaram.

- Entendo.

- Isso não te incomoda?

- Amar, também é deixar ir. Se ela estiver feliz.

- Quer dizer que vais desistir dela?

- Vou jogar para o Universo. O que é meu está destinado.

- Meu Deus! Eu quero ir para o Tibete. Cadê o meu amigo?

- Está aqui na tua frente. Um outro homem. E tu o que fizeste nestes três meses?

- Aproveitei e fiz um curso de aperfeiçoamento de Inglês. Estou a olhar para as nossas tournês internacionais.

- Olha, isso é bom. Foi uma das minhas dificuldades no Tibete. A comunicação. A minha sorte é que falávamos pouco e meditávamos muito.

- Quando achas que podemos retomar os shows?

- Na próxima quinzena. Só cancelei os shows destes três meses. Os outros deixei para negociar depois.

- O prejuízo foi grande?

- Menor do que eu pensava. A maioria concordou em remarcar, mas agora prepara-te para a luta porque vais ter muitos dias de dobradinha.

- Estou pronto.

Com o tanto que conversámos já era meio da tarde e nós sentados à mesa do restaurante.

- Vamos embora. Preciso ir ao mercado. Não tenho nada em casa.

- Se me tivesses avisado eu teria enchido a tua despensa.

- Não te preocupes. Habituei-me com pouco. Marca reunião com a equipe toda. Depois avisa-me.

- Ok. Até depois, ou queres que te deixe em casa.

- Não. Vou a pé.

Artur ligou no carro e partiu. Rodolffo regressou a pé e quando chegou entrou no carro e partiu para fazer compras.

Me conta o restoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang