capítulo 6

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O som da Impulse do Mitsuya tremeu as ruas,  retornando de volta ao lugar

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O som da Impulse do Mitsuya tremeu as ruas,  retornando de volta ao lugar. Não apenas a primeira divisão como a segunda divisão estavam ali, Baji estava deixando os homens ajoelhados em fileiras, deixando Osanai no meio, assim que Mitsuya estacionou a moto e saiu, seu olhar era frio e assassino.

— a garota? — Draken perguntou

— assustada! — Mitsuya respondeu com frieza.

Mitsuya retirou uma pistola glock 40 da cintura, e puxou Osanai pela blusa arrastando até o meio da rua, precionando a cabeça dele no chão e apontando a arma nas costas de sua cabeça.

— me responde uma coisinha, foi você que deixou aquelas marcas no pescoço dela, naquele dia? — Mitsuya perguntou

— F-foi…tão deliciosa a minha gatinha dos olhos azuis, tão preciosa — ele sorriu — viu aquelas sardas pelo rosto dela? Se estendendo aos ombros? Ahhmm…quão bom seria foder ela.

Mitsuya efetuou o disparo, tão bem calculado na costas da cabeça de Osanai, que a bala atravessou o olho esquerdo deixando o globo ocular totalmente destruído com resquícios do olho no asfalto junto do sangue, em seguida disparou no centro, fazendo o segundo tiro atingir o ponto cefalico do cérebro saindo na testa.

Mitsuya se levantou, e rapidamente sem olhar, atirou na fileira de homens que estavam com Osanai, um a um sem errar um único tiro, derrubando todos.

— Alguém tá precisando relaxar! — Baji brincou

— o que, que é Baji? Tá querendo aparecer? — Mitsuya o olhou com ódio.

— calma bonitão,  a garota era sua namorada? Pra que tanto ódio? — Baji sorriu com malícia.

— não te interessa quem ela é, só saiba que com certeza é alguém que não pode ser tocada! — Mitsuya guardou a arma na cintura e passou a mão pelos cabelos irritado.

Draken suspirou, e olhou para os corpos no chão.

— vá se acalmar, a gente faz a limpa —Draken diz.

[…]

Na manhã seguinte, Adella foi para faculdade em silêncio, perdida em seus próprios pensamentos. Chegando um pouco atrasada para aula, por sorte Kiyoto havia guardado um lugar ao lado dele.

— Senhorita Kojima! — Mitsuya a olhou, assim como toda a sala — o que aconteceu para chegar atrasada?

— Um acidente na rua, tem um congestionamento muito grande, peço desculpas…— Adella diz e rapidamente desvia o olhar, deixando Mitsuya entristecido.

— pode se sentar! — ele diz voltando sua atenção para aula.

Assim que se sentou ao lado de Kiyoto, o rapaz sorriu e contou o que estavam fazendo até o momento, ajudando Adella a retomar a aula de onde parou.

—o fator mais fundamental é o equipamento de costura que não pode faltar em hipótese alguma numa caixa de costura.

Esses acessórios podem ser comprados em qualquer loja de armarinho, são eles:

• Linha,
• Agulha,
• Tesoura para tecidos,
• Tesoura para papel,
• Fitas métricas,
• Abridor de casas,
• Alfinetes,
• Ferro de passar.

Mitsuya diz, e eu continuo ignorando sua presença, minha ficha ainda não caiu…que esse homem é um marginal.

— Adella, cuidado! — Kiyoto diz ao tirar minha mão a tempo, antes de um acidente acontecer…meu dedo quase é costurado na máquina.

— desculpa!

— está tudo bem? Você está bem aérea hoje — Kiyoto diz

Abaixei a cabeça frustrada, tentando controlar minha respiração, e Kiyoto mesmo sem falar nada, apenas acariciou minhas costas em silêncio.

— não tô bem — sussurrei apenas para ele ouvir — quase fui estuprada, a sensação ainda está pelo meu corpo todo…eu..

— Meu Deus…Ella!! — Kiyoto me abraçou com força, tentando me confortar.

— Senhorita Kojima, posso falar com você um minuto? — Mitsuya diz me fazendo olhar para ele.

Apenas me levanto em silêncio, e o acompanho para fora da sala, ficando de frente pra ele.

— Queria pedir desculpa pela maneira como me comportei ontem, percebi que você se assustou com a verdade que te falei, me desculpe... — Ele se curvou um pouco me assustando.

Me sentia culpada agora….Talvez eu tenha errado um pouco sobre ele..

— Está tudo bem...não tô com medo de você nem nada, é só receio...Os homens do Osanai ontem, tinham o uniforme de gangue…

— Entendo porque ficou incomodada na hora que te falei...mas garanto que não sou igual aos outros, eu trabalho nessa profissão para que não aconteça nada de mal com ninguém, e vou fazer de tudo para que as pessoas fiquem seguras…

Mitsuya me olhou e eu apenas concordei, indo em direção a porta da sala, mas ele segura minha mão.

— A Toman, pune pessoas como eles — Mitsuya sussurrou com um olhar afiado e gélido — garanto que eles foram devidamente punidos.

Um arrepio cortou meu corpo, e eu concordei.

— só preciso me acostumar com a ideia, que meu professor todo certinho, é um marginal de tokyo — acabei sorrindo e vejo o olhar de Mitsuya intensificar.

— Então me dá uma chance...para se acostumar com a ideia, para eu poder mostrar que não precisa   ficar com medo de mim...

— tá bom…apenas uma chance..professor.

— Então você aceita sair comigo, só uma vez para se acostumar a ideia? — ele pergunta me fazendo o encarar com extrema surpresa.

— Ira me levar pessoalmente na toman? —arregalo os olhos

—  É, só para te ajudar a se acostumar com a ideia, acho melhor você me conhecer pessoalmente lá — ele diz

— tá bom…eu acho — sussurro com incerteza.

— Irei falar com o Mikey, e avisar sobre você — Mitsuya abriu a porta da sala e sorriu — irá conhecer os fundadores da Toman.

Estou arrependida…

My Delinquent Teacher - Mitsuya TakashiWhere stories live. Discover now