Na vida, existem os caminhos que escolhemos, mas também estamos sujeitos àqueles trajetos que nos foram definidos por uma força maior. Destino ou acaso? Não podemos saber. Entretanto, quando nossas escolhas erradas se aliam a essa força misteriosa e...
Capítulo dedicado a uma leitora muito querida: AndrezaPiradinha. Você é uma mulher sensacional. Nunca deixe que nada faça você se esquecer disso! Te desejamos toda a sorte de bençãos nesse novo ciclo de sua vida. Você merece tudo de bom que essa vida possa te oferecer.
Aos demais, uma boa leitura!
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— Boa noite, pai. Boa noite, mãe. Se vocês não iam conseguir chegar as nove, por que não marcaram para as nove e quinze? Assim eu não ia ter que ficar aqui esperando.
— Eu não disse? — Ester olhou para mim.
— Quando você ficou tão chato, filho? — Perguntei, enquanto o abraçava, matando um pouco das saudades.
— Chato? Acho que a pergunta deveria ser: Quando você ficou pontual. E a resposta é: Eu sempre fui pontual e acho que vocês seriam pessoas melhores se também fossem.
— Eu também te amo, filho. Vamos entrar? O vento está gelado e sua mãe insistiu em vir sem nenhum agasalho.
O maitre, que aguardava o reencontro a uma distância conveniente, logo se adiantou, deixando claro que, apesar da discrição, escutava nossa conversa e, depois de uma pequena reverência, sugeriu:
— Por favor, acompanhem-me. Reservei uma mesa no ambiente mais aconchegante de nossas instalações. Isso, venham, por aqui,
Curioso, acompanhei o homem para uma sala, ao fundo do restaurante, e fui recebido por uma surpresa de tirar o fôlego.
Apesar de ser uma área interna, o cômodo mais parecia um jardim. Havia até mesmo um pequeno lago com grandes carpas brancas, vermelhas e laranjas. A mesa baixa e a ausência de cadeiras sugeria que deveríamos nos acomodar nas almofadas do chão.
Antes de entrar, tiramos os calçados e, enquanto eu ocupava meu lugar, meu olfato foi agraciado com uma essência fresca e calmante.
— Que lugar maravilhoso! — Ester comentou, apertando meu braço.
— Realmente. Dessa vez você arrebentou. — Olhei para Matt, impressionado.
— Vocês aceitam os cardápios? — o maitre estendeu três pastas negras em nossa direção.
Eu estava prestes a esticar o braço, quando Matt respondeu:
— Não. Por favor, fique à vontade para nos trazer sua sugestão, a sequência completa.
O homem deu um leve aceno de cabeça, em entendimento, mas perguntou:
— Vocês têm alguma restrição ou alguma preferência?
— Não.
— Querem escolher as bebidas?
— Fique à vontade. Apreciamos alcoólicas e não alcoólicas.
