𝑀𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑐𝑢𝑟𝑎 - 𝙹𝚑𝚎𝚗𝚒𝚏𝚏𝚎𝚛 𝙲𝚘𝚛𝚍𝚒𝚗𝚊𝚕𝚒

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Eduarda's pov.

O treino do dia havia sido exaustivo, mas por sorte, teríamos treinos mais leves nos próximos dias, saio do meu banho já com uma das minhas blusas do time e um short.

Fernanda não estava mais no quarto quando eu saí, então desço as escadas, indo em direção a sala de estar, aonde algumas meninas estavam.

Fernanda infernizava Ju, Paulinha e Millene só sabiam rir e Tarci gravava a bagunça.

Não fico muito tempo por ali, logo vou procurar meu pai, o encontro na área de churrasqueira junto a outro bando das meninas.

Ele assava o churrasco enquanto contavam casos, puxo uma cadeira e me sento ao lado de Grazi.

-Aproveitando, vamos ter que lembrar de quando a veia jurou que lá na Argentina era quente e levou só regatinha, chegou lá, teve que comprar uma mala nova só pra colocar as roupas de frio que ela teve que comprar lá.- Portilho fala rindo

-Ah, mas você não conta do tanto que apanhou quando chegou no time né?- Grazi diz

-Isso é porque vocês não estavam no dia que a Jaque queimou o disjuntor da fazendinha quando ela foi ligar as luzes e não ligou um negócio lá antes.- Vic explana

-Ai, uma frescura ter que ligar um tanto de coisa lá, não sou eletricista pra saber né.- ela se defende

-Agora uma das antigas mesmo, foi quando o Arthur levou essa pirralha aqui pela primeira vez pra ver um treino, e ela sentou a boca na trave do gol.- Grazi aponta pra mim

-Nem me lembra, tenho a cicatriz até hoje.- falo rindo e apontando pro canto da boca

E o fim do dia foi assim, escutando as histórias antigas e comendo churrasco, esse time era uma tradicional família brasileira, isso é um fato.

Já era hora do meu devido descanso após um dia cheio de trabalho, Fernanda estava arrumando alguma coisa na cama.

-Zezão, você percebeu também?- falo

-Percebi o que?- ela fala confusa

-A Jheniffer, tem alguma coisa de errado com ela.- falo me jogando na cama

-Ah, é, ela anda bem despersa.- ela concorda

-Será que eu consigo ajudar ela?- falo

-Ajudar eu não sei, mas não custa tentar né?- ela diz

-É, vou tentar conversar com meu pai depois.- falo me ajeitando

-Boa noite, praga.- ela fala e eu jogo um travesseiro nela

-Boa noite, mendiga.- falo virando para o lado e sentindo o mesmo travesseiro me atingir

Procuro meu celular na cama assim que eu desperto, pego o mesmo e vejo que ainda são seis da manhã, que ótimo dia pra ter mania de acordar cedo.

Sabendo que não vou conseguir dormir mais, me levanto, troco de roupa e me dirijo a varanda que havia ali.

Assim que chego lá, levo um baita susto com Jheniffer já sentada lá.

-Desculpa, não queria te assustar.- ela fala me olhando

-Que isso, eu só estava desatenta.- falo- Se importa em ter companhia?

-Adoraria.- Jheniffer diz

-O que te traz aqui tão cedo?- pergunto

-Ah, perdi o sono.- ela diz- E você?

-Só mania de horário mesmo.- falo

Ficamos em silêncio por algum tempo, mas minha língua estava coçando para perguntar para Jheni se ela estava bem, mas pelo visto a curiosidade foi mais forte que eu.

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Xoxo, Maia.💋💋