Capítulo 8

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Estávamos na estrada a um tempo e Michael estava calado e distante e isso estava começando a me incomodar

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Estávamos na estrada a um tempo e Michael estava calado e distante e isso estava começando a me incomodar. Então decidi mudar a situação.

Em um trote ainda devagar passei a frente do cavalo dele vendo que ele saiu de seu mundo imaginário e me olhou com o cenho franzido.

Deu de ombro igualando os cavalos, mas acelerei um pouquinho passando na frente dele que me olhou indignado e acho que se tocou da minha intenção, pois riu fazendo menção de acelerar o cavalo o que me fez bater com os pés de leve no lombo do cavalo, fazendo o animal sair em um galope rápido e logo já podia escutar o cavalo de Michael acelerar.

– Amália pare com isso, pode se machucar!

Escuto a voz dele e faço uma cara indignada.

– Oras, o dom acha que não sei montar, por favor! – ironizo e aumento a velocidade.

Riu ao ver ele acelerando e vindo atrás de mim.

Quando ele me alcança, nós nos olhamos e como crianças travessas caímos na gargalhada, chegamos na vila com sorrisos no rosto e logo tratei de me conter quando vi pessoas me olhando como se tivessem encantadas.

Ele para com o cavalo perto de um ponto com água e com lugares para amarramos os cavalos e desce rapidamente vindo me ajudar a descer.

Não reclamei da ajuda, pois o cavalo é grande e me encontro em um amontoado de tecidos.

Ter as mãos dele no meu corpo e sua proximidade me fez ficar envergonhada e sorri quando reparei ele olhar para meus lábios que sem querer estava mordendo.

– Marquês que bom que apareceu hoje, o movimento da vila está agitado, e quem seria essa bela senhorita ? – um homem de avental e cheio de farinha pergunta e dou um sorriso envergonhado.

– Essa é Amália Callegari... – os olhos do homem parecem brilhar mais que o sol e quando ele vai abrir a boca Michael rapidamente completa. – Minha sobrinha, ela vai passar um tempo aqui em Terra Dourada.

A feição do homem logo cai, mas ele trata de se recompor.

– É um prazer tê-la aqui, senhorita. – estranho ele não está mais tão cordial comigo, mas não falo nada.

– O prazer é todo meu.

– Vamos Amália!

Vamos andando pela vila e as pessoas me olham com curiosidade.

– Tudo bem se deixá-la por aqui ? É que preciso resolver umas coisas e o ambiente só tem homens rabugentos e não quero te deixar desconfortável.

– Tudo bem, vou ficar por aqui.

Ele assente e se vai apressado, então vou olhar as barraquinhas e lojas que ficam ao redor da praça.

– A senhora é muito bonita.

Ouço uma vozinha infantil e me viro vendo uma menininha também ruiva com o rostinho cheio de sardas, com grandes olhos azuis e a acho a pessoinha mais fofa do mundo.

Mar de amor (Não revisado)Where stories live. Discover now