Piloto

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Ele correu, correu o mais rápido que podia com seu braço decepado e pingando sangue fresco sem parar no caminho que ele corria, fugindo com todas as suas forças restantes.

Havia algo de muito estranho no corte do seu braço decepado, pois não importava o quanto ele segurasse seu braço, o sangramento não parava nem por um segundo.

Nem mesmo após ele estancar o sangramento com sua camisa, o braço decepado não parou de sangrar nem por um segundo sequer. 

Quem é aquele monstro?

Como um ferimento poderia sangrar tanto sem parar? 

Isso definitivamente não era algo normal, e ele com toda certeza sabia disso.

Passos pesados lentamente caminharam pela escuridão da noite bem atrás dele.

A sua alma estremeceu de pavor, e a terrível dor no seu braço decepado, aumentou quando ele ouviu, os lentos passos pesados daquele monstro mais e mais perto atrás bem dele. 

Ele correu mais rápido, fugindo pelos becos estreitos da cidade.

É quase como se ele não pudesse escapar do monstro atrás dele de nenhuma forma.

Não importando o quanto ele corresse, ele não conseguiu despistar o monstro atrás dele.

Ele virou a esquina de um beco, e então, ele deu de cara com um beco sem saída que fedia a mijo de velho bêbado.

O terror amedrontador em seu rosto pálido pelo medo e falta de sangue cresceu ao se ver em um beco sem saída.

E o seu rosto se tornou ainda mais pálido do que antes, ficando como o de um cadáver.

Ele rapidamente se virou para correr e fugir do beco sem saída rapidamente.

Mas bem no momento em que ele virou-se para fugir do fedorento beco sem saída.

Ele caiu para trás de bunda no chão em cima de uma poça de água amarela.

Ele estava com muito medo e desespero, ao se virar para fugir, e ver seus olhos amarelos brilhantes na entrada do fedorento beco sem saída.

Havia um sorriso gentil em seu rosto, mas os seus amarelos brilhavam ameaçadoramente.

O monstro estava bem na sua frente com seu sorriso gentil se deleitando de prazer e êxtase com o sofrimento dele.

Ele abriu a boca com um grito alto por todo o beco, mas nenhum som saiu da sua garganta, as suas cordas vocais não produziam nenhum tipo de som.

Ele não era nem mesmo capaz de gritar por ajuda por algum motivo desde que o monstro na sua frente cortou o seu braço.

Com passos ainda mais lentos do que antes, o monstro, lentamente, se aproximou com o seu sorriso gentil, se deleitando com prazer ao ver e apreciar o seu sofrimento nesse momento de impotência.

Ele se ajoelhou e ergueu as mãos, pelo menos a que lhe restava delas.

Implorando para aquele monstro não matá-lo enquanto suas lágrimas não paravam de cair em seu pálido rosto aterrorizado. 

Mas nenhuma palavra saia de sua boca, não importa o quanto ele implorasse por sua vida.

Então…

O seu outro braço voou e o sangue jorrou do seu toco incansavelmente.

Ele então chorou e gritou ainda mais alto, ele rolou, se debateu de dor no beco sem saída, em puro desespero, sofrimento e angústia. O que ele fez para merecer isso?

Mas não importava o quanto ele chorasse ou gritasse, os seus lamentos não eram ouvidos nem por ele mesmo.

O monstro então ergueu a arma que usou para decepar seus dois braços.

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⏰ Last updated: Mar 03 ⏰

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