Epílogo

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Bom, um ano se passou desde meu "primeiro encontro oficial", com Phil. Desde lá algumas coisas aconteceram, como por exemplo eu decidi ficar em Duskwood, mesmo que a polícia e Alan me pedirem sem parar para eu continuar sendo a consultora deles, eu respondi que não.

Não quero ter nenhum envolvimento com nada relacionado a investigação de crimes, e falando em crimes, o Jake é quem ainda está nesse meio, ele continua foragido e seu plano de ser Chase ainda está dando certo. Ele está vindo nos visitar essa semana.

Eu acabei comprando a livraria da cidade, tornando Hannah minha gerente, o que foi uma ótima decisão, dentro da livraria tem um pequeno Rainbow café onde Cleo é quem cuida.

Dan continua na barbearia, agora ele não fica só fazendo barbas e varrendo, alguns corajosos deixam eles cortas seus cabelos.

Tanto eu, tanto Dan, ainda não sabemos o que Thomas faz da vida, mas ele e Hannah voltaram e irão se casar, esse é dos motivos para Jake vir nos ver, afinal Hannah é sua irmã.

Lilly continua trabalhando no hotel, a cidade tem atraído bastante turistas, desde que tudo aconteceu aqui, então fãs de casos criminais aparecem para gravar seus vídeos ou documentários aumentando o movimento de pessoas na cidade, sendo assim a tornando mais lucrativa principalmente para nós que temos negócios aqui.

Decidi ficar em Duskwood porque amo as pessoas aqui, cada um deles, Cleo, Jessy, Hannah, Dan, Lilly, Alan e Thomas me ajudaram e me conquistaram de alguma forma. Cada um me ajudou com algo que eu precisava com suas palavras, embora eu seja mais próxima de uns do que de outros, eu amo todos eles do jeito que são e sinto que esse amor é recíproco.

Mas fiquei aqui principalmente por ter me apaixonado pelo dono de um bar aqui da cidade. Eu sei que tivemos um começo perturbado por eu achar que ele era um assassino, mas no fim ele não era. Muito pelo contrário, ele é a peça que faltava na minha vida, nunca imaginaria que precisaria vir para cá para achá-lo. Mas cá estou eu andando com ele na floresta de novo.

— Será que a gente vai achar outro corpo aqui? — pergunto.

— Se a gente achar a gente finge que não viu e vamos dar a volta e dar o fora. — diz Phil e da risada.

— Mas deve ter né, outros corpos por aqui de assassinatos de muito tempo atrás.

— Desde que você não ache que tenha sido eu. — ele me dá um empurrãozinho pro lado.

— Nossa estamos andando praticamente em um cemitério.

— Que papo mais leve e bacana. — diz ele ironicamente.

— Desculpe. — digo e dou de ombros.

Andamos mais um pouco, adentrando cada vez mais nessa floresta enorme. Nós dois começamos a vir aqui com frequência apenas para caminhar, sentir o ar, dar outro significado. Viemos tanto aqui que sinto como se conhecesse como a palma da minha mão.

Estamos andando de mãos dadas, mas então Phil para me fazendo parar também. Me viro para ele que está me olhando carinhosamente.

— Eu te amo, Mabi. — diz ele.

— Eu também te amo, Phil. — respondo.

— Ama mesmo?

— Claro que sim.

— Então case comigo.

— O quê? — pergunto espantada e franzindo o cenho.

— Case comigo. — repete ele dando de ombros como se não tivesse dito nada demais.

— Não. — respondo emburrada.

— O quê? Por que não? Acabou de dizer que me ama.

— Porque o pedido foi impulsivo, sem planejamento, sem romantismo, nesse floresta assustadora.

— Pensava que não achava mais a floresta assustadora. — ele arqueia uma sobrancelha.

— Eu não acho, eu só queria mais um item na minha lista. — digo e ele ri.

— O pedido não foi impulsivo.

— Como assim? — pergunto e então ele se ajoelha.

Ele coloca a mão dento da jaqueta e tira uma caixinha azul, abre com um lindo e brilhante anel de noivado dentro.

— Eu pensei muito nisso — diz ele ajoelhado — Eu planejei te pedir em casamento aqui há muito tempo, só não pedi antes porque queria que tivesse um belo anel.

— Phil...

— Senti algo por você desde que te conheci, não sabia quem era, não sabia de onde era, e nem você me conhecia e ainda assim você de todos acreditou em mim, você me tirou da cadeia. Quando eu te vi pessoalmente discutindo com minha funcionária no meu bar eu soube, eu tinha que ter você, tinha que te conquistar de alguma forma, e aos poucos fui conseguindo, mesmo você achando que eu era um assassino, você não me entregou e não atirou em mim — ele ri — Você ficou. Pode dizer que foi pelos suas amigos, mas sei que foi mais por mim do que por eles. Nunca conheci ninguém tão espetacular quanto você. Eu te amo, Maria. Quer se casar comigo? Quer ser a senhora Hawkins? Quer ser a senhora Aurora?

— Quero. — respondo em meio as lágrimas.

Phil coloca o anel no meu dedo e se levanta, nós nos beijamos no meio daquela floresta enorme e linda e eu sinto como se só existíssemos nós dois no mundo. O pedido foi perfeito mesmo eu quase estragado este momento. Ele me faz muito feliz, ele preenche todo e qualquer vazio que eu já tenha sentido na vida, admiro quem ele é, e espero o fazer tão feliz quanto.

Este é só o começo do nosso felizes para sempre...

Problema em Duskwood Donde viven las historias. Descúbrelo ahora