trinta e seis

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Lavínia |SP

Abri meus olhos após ouvir o barulho insuportável do despertador.

Hoje é o dia da minha formatura, um momento bem importante na minha vida, o fim de um ciclo que durante 13 anos fez parte da minha rotina.

Volto a realidade pois se eu pensar muito acabo chorando, mesmo estando feliz por isso finalmente ter acabado.

Me sentei na cama esperando alguns segundos para me levantar e ir até o banheiro.

Após tomar banho e me vestir desci as escadas indo até a cozinha.

Meu pai já deve ter ido treinar e minha mãe ainda deve estar dormindo como Romeo e Mateo.

- Bom dia, minha linda - Lúcia deixa um beijo em minha testa.

- Bom dia, Lu! - dou um sorriso e começo a preparar um sanduíche.

- Está ansiosa? - pergunta secando as mãos.

- Muito! Tô até com frio na barriga - ela ri.

- Se acalme, nervosismo atrapalha muito.

- Tô tentando - ela ri novamente - Mas é meio impossível né? Vai saber quantas pessoas vão ficar me olhando até eu sair da passarela.

Eu prefiro nem pensar muito nisso, imagina virar o pé e cair na frente de todos. Que horror!

Ficamos essa semana inteira indo treinar a nossa entrada no local do evento, não tem como dar errado.

[...]

- Meu Deus, vida - meu namorado leva a mão na boca quando me vê - Você está espetacular! Eu tenho muita sorte.

Sorrio tímida e ando em sua direção.

- Só não te beijo agora para não borrar meu batom - passo a ponta do meu dedo em seu nariz - Você também está um arraso.

Ainda faltavam 10 minutos para começar a colação, e depois teria a festa.

Devido a alta quantidade de alunos, a escola permite apenas 6 convidados para a colação. Já na parte da festa disponibilizaram 12 pulseiras.

Convidei Tio fagner, Barbara, Yuri, Isa, Maycon, Lyara, Raul, Caetano e Natali.

Melissa e Felipe também são formandos então não precisei convidar eles. Queria muito que o Henrique estivesse aqui, mas sei que está muito feliz na copa.

E a Natali conseguiu vir, fiquei muito feliz quando ela apareceu aqui.

- Tô nervosa - me apoio no Wesley.

- Tenta não ficar, vai só te atrapalhar - alisa minha bochecha com seu polegar - Quer uma água?

- Não quero, mas obrigada - sorrio e logo anunciam que a vai começar e precisamos se posicionar.

- Desfila bem poderosa - diz e eu dou risada - Te amo minha vida.

- Te amo muitão - ele beija minha bochecha e anda em direção a minha família.

Meus pais, meus irmãos e minha prima entram no local e acenam para mim.

Queria tanto meus avós e meus padrinhos aqui, mas infelizmente tudo não é flores. E como eles moram no Rio de Janeiro, apenas Natali conseguiu vir, pois ela não trabalha.

Tudo por você - Wesley Teixeira Onde as histórias ganham vida. Descobre agora