†
A luz ilumina o corredor, os passos parecem fundos, mas no entanto, é silencioso. O telefone vibra três vezes, ao ver a tela brilhar, o nome conhecido faz sua aparição. Soyoung ignorou a chamada, ela estava de volta a Chicago após duas semanas, e digamos que foram as duas semanas mais complicadas de se lidar. Com ela, trouxe sua amiga Ha-ri, entretanto, antes de voltar a Chicago, Soyoung tinha uma pendência muito maior. Nos últimos quatro dias antes de voltar, teve sua passagem em Lombardia, o lugar estava diferente, mesmo que a inquietude de muitas pessoas sobre a família Villanueva existisse, não era culpa da Park.Soyoung havia tomado coragem após longos meses depois da morte de Violet, ir fazer uma visita, naquele dia era uma tarde meio nublada, o lugar estava um pouco cheio de resto de plantas secas e murchas. Ninguém limpava o túmulo da moça fazia bastante tempo, o que tornou doloroso para Soyoung, que derramou-se em lágrimas.
Quando voltou a Chicago, precisava resolver muitas coisas. Ao adentrar o seu apartamento, ela busca o celular enquanto jogava sua bolsa em cima do sofá. E novamente o celular vibrou, e ao atender, a voz um pouco cálida ecoa pelo viva-voz.
— Oi, Ji-Hun!
— Oi, irmãzinha! Recebi sua mensagem sobre aquele lugar. Já conversou com a mamãe? — Ele indaga demonstrando interesse.
— É melhor ela não ficar sabendo disso. Está ocupado? — Ela questiona, e logo o rapaz nega. — Preciso que você venha até o meu apartamento.
— Tudo bem, acho que em quarenta minutos ou menos estarei indo até aí. — O rapaz encerrou a chamada, Soyoung suspirou e pensou em jogar-se em direção ao sofá.
Seu corpo logo ficou ativo quando foi em direção ao seu mini espaço na qual ela apelidou de escritório premium, em diversas vezes balançou o corpo de um lado para o outro, até que enxergou a bagunça que estava fazendo ao encontrar uma caixa que trouxera de Lombardia. Nesse meio tempo, a campainha tocou duas vezes, Soyoung já sabia de quem se tratava, rapidamente correu em direção a porta e abriu, revelando a face do irmão gêmeo a sua frente.
— Tira o sapato. — Ela ordenou.
— Sim, senhora. — Em tom brincalhão ele adentra com dificuldade enquanto tirava o sapato. — Aliás, trouxe o notebook, está na mochila. Você quer que eu dê uma hackeada?
— Na verdade eu preciso conversar com você sobre uma coisa.
Ela senta ao chão e abre a caixa, logo atrás, Ji-Hun aparece e senta-se ao sofá e retira o objeto e coloca em cima do centro de mesa.
— Lembra da história que o papai contava sobre uma amiga da faculdade que havia morrido dentro do hospital com marcas de sufocamento?
— Sim, eu lembro. Por quê? — Ele questiona.
— E lembra também que meu nome surgiu por conta dela?
— Nossa, Soso. O que está acontecendo? Você está me assustando. — O rapaz arregala os olhos pela informação.
Ela revira os olhos, logo o livreto na qual ela havia guardado estava em suas mãos novamente, logo ela vasculha página por página até que finalmente ela bate na folha ao achar.
— Está vendo essa mulher? Se chama Amélia, igual a mamãe. Mas ela é coreana, está vendo? — A foto é erguida e logo o rapaz começa a encarar com curiosidade. — Essa mulher teve os documentos confiscados e queimados ao chegar na Itália, Ji-Hun. Ela é a mãe do Christopher.
— Soso, onde eu me encaixo nessa história? — Ji-Hun indaga.
— Você vai procurar por ela a partir da biometria facial. — Ela aponta para a foto. — E sabe o motivo? Por que ela pode ser a suposta amiga falecida do papai.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐕𝐢𝐥𝐥𝐚𝐧𝐮𝐞𝐯𝐚
Fanfiction|EM ANDAMENTO| Logo após ver as ruínas da família Villanueva, a agente Park resolve ajudar seu chefe, Alejandro Villanueva, - um mafioso procurado - e viver como sua conselheira, enquanto o mesmo entra para o programa de proteção à testemunha para d...