QUARENTA E SETE

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L A R A

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L A R A

Não sei exatamente qual foi o momento em que eu com a Dhiovanna trocamos a primeira palavra, só sei que agora estamos curtindo juntas e eu juro que a vibe bateu tão bem que parece que somos amigas a séculos.

Depois de um copo de bebida alcoólica eu não me sinto mais como antes, tô com zero vergonha, zero vontade de sair correndo e até bati um papo maneiro com a Lindalva.

Apareceu muita gente aqui na casa do Gabriel, muita mesmo! Mulheres, homens e... Mulheres.

A Lavínia aqui iria ficar maluca porque tem todos os tipos de mulheres que ela gosta, a garota ia pirar, enloquecer e jogar charme pra todas elas não se importando se gostam ou não da mesma fruta.

E o Gabriel, ou melhor, Lil Gabi, tá curtindo do jeito estranho dele, a cada hora ele tá falando com uma pessoa diferente, cantando e bebendo.

Eu achei que ele ia sei lá, fazer um striptease, ou pular pelado na piscina, dar beijo em todo mundo e meter o louco. Tá tranquilo demais pra quem deu até um nome diferente pra essa outra personalidade.

— Você quer apostar quantos que aquela garota ali— a Dhiovanna aponta pra uma morena, eu acho que não deveria ter olhado pra bunda dela, né? Mas é um baita bundão— vai ficar com o Fabinho?

— Com o Fabinho?— olho pra garota do meu lado— por que acha isso?

— Ela tá olhando muito pra ele e sem contar que é o estilo que ele gosta.

— Tá, eu acho que não tenho que apostar nada porque você conhece muito mais o Fábio e obviamente deve estar certa.

_ Se eu estiver certa você vai virar três shots de tequila, se eu estiver errada, eu viro.

— Querida, se eu beber isso vou de base na hora!

— Então torça pro Fabinho não ficar com ela— da um tapinha no meu ombro— oh porra, olha o Gabriel.

Olho na mesma direção que ela e vejo ele pertinho de uma mulheres, não faço a mínima ideia de quem seja e... Por que ela acabou de pegar no pulso dele? Exatamente onde está meu elástico.

— Não se preocupa, não é como se fosse um caso meio indefinido dele— ela diz.

— Isso foi pra tentar me confortar?— ergo a sobrancelha.

— Não sei— ri— faz o seguinte, procura um boy gostoso e vai nele.

— Impossível, os amigos do seu irmão são feios.

— Nisso você tem a absoluta razão.

Será que ele se recusa a andar com homens bonitos pra não ter a beleza ofuscada?

Volto a olhar pros dois que estão no cantinho, fico em alerta quando ela tenta puxar a xuxinha, mas aí ele afasta o braço e coloca pra trás.

Nossos olhares se encontram, eu levanto meu copo em forma de saudação e ele faz o mesmo, trazendo a atenção da garota até mim.

𝗔𝗥𝗥𝗔𝗜𝗔𝗟•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde as histórias ganham vida. Descobre agora