CAP. 18

357 33 8
                                    

JT

Depois de Ariadne me obrigar a encher as garrafas de água, eu saí com ela pra ir no mercado comprar as coisas. Quando a gente já estava perto do mercado, notei que ela simplesmente parou no meio da rua um pouco longe de mim e tava olhando pra um dos becos que era do outro lado.

Jt: Ari? - chamei e fui notando que ela estava mais branca que o normal, parecia que ela estava em pânico - qual foi? - perguntei indo até ela.

Ela simplesmente olhou pra mim e quando ela ia falar algo, o corpo dela ficou mole e ela caiu no chão batendo a cabeça. Eu corri até ela levantando a cabeça dela que já tava sangrando, ajeitei ela e olhei pra uma véia que tava só olhando da porta da casa dela com outra da merma laia, tudo fofoqueira pô.

Jt: Qual foi, coroa, traz aí um álcool e um algodão, por gentileza - pedi e ela foi entrando dentro de casa.

Enquanto eu esperava a coroa vir, peguei a camisa que tava no ombro e botei na parte de baixo da cabeça dela, peguei a bolsa dela do chão botando no meu ombro e peguei logo meu celular.

Th: Qual foi, Jt? Acabei de sair da tua casa porra - já atendeu falando todo grosso, enquanto olhava pra minha cara, mas eu nem liguei.

Jt: Pô, mano, tô precisando de tu agora - falei enquanto olhava sério pra ele.

Th: Você tá onde, pcr? - ele perguntou e já foi saindo do quarto dele e pegando a chave da moto.

Jt: E venha com o carro, tô perto do mercadinho da 12 - falei e ele franziu a testa.

Th: Marca 5 aí - falou e já foi desligando na minha cara, esse cachorro.

A coroa chegou perto me entregando as coisas e na merma hora avistei o carro do mano descendo a ladeira, me levantei do chão com as coisas na mão e peguei a Ari no colo assim que ele encostou o carro.

Th: Qual foi? Aconteceu o quê com essa doida? - ele perguntou enquanto abria a porta da parte de trás.

Jt: Sei lá, pô - respondi - sei que do nada ela parou e ficou olhando pro beco, ou ela se assustou com alguém ou lembrou de algum bglh e desmaiou - falei enquanto entrava do outro lado botando a cabeça dela no meu colo e passando o algodão molhado pelo nariz dela, pelo menos pra ver se ela acordava né.

Th: Sei não em, tá estranho isso aí - ele negou com a cabeça - vai levar ela pra onde?- perguntou já ligando o carro.

Jt: Mó estranho mermo, brota lá no hospital Miguel Couto, o do Leblon, foi lá que eu levei ela da outra vez. Lá não tem tanto segurança - falei observando ela abrir os olhos e já querendo levantar.

Jt: Ei, doida, calma aí pô, fique assim mermo, cê bateu a cabeça e tá sangrando pá porra.

Ari: O que aconteceu? - perguntou - Ai - ela resmungou botando a mão na cabeça e fechando os olhos com força.

Jt: Tu que desmaiou do nada, pô - falei vendo ela abrir os olhos tirando a mão da cabeça e vendo o sangue que ficou nela, e olhou pro Th pelo retrovisor que na merma hora encarou ela de volta.

Ari: Tá me levando pra onde? Mds, eu acho que vou desmaiar de novo, Jonathan - falou enquanto fechava os olhos de novo.

Jt: Qual foi, cara - falei - Ariadne? - chamei ela enquanto balançava o corpo dela. - Pqp, acelera isso aí.

Th: Calma caralho, adianta ficar nervoso não, nem vai resolver nada - ele falou com desdém.

Jt: Agora tu me fala como é que não fica nervoso? A mina tava de boa e de repente tá assim agora, mano - falei olhando pra ele pelo retrovisor.

Th: Mermo assim, vai adiantar de quê? Bota a tua cabeça no lugar, caralho, já tamo chegando.

Deixei de encarar ele e fiquei olhando pra janela. Uns minutos depois ele parou na frente do hospital e eu saí do carro pegando ela no braço e fui entrando lá pra dentro logo em seguida.

Jt: Ajuda aqui, pô - falei já dentro do hospital e na merma hora veio uma enfermeira toda lindinha com a maca. Se a ocasião fosse outra rsrsrs

Xx: Bote ela aqui, moço - mandou chegando do meu lado e eu botei Ariadne em cima e um rapaz levou a maca com ela.

Xx: O que aconteceu com ela? - perguntou.

Jt: Ela desmaiou e bateu a cabeça, ela já tava com uns negócio de cabeça, pô, problema aí de memória.

Xx: Tá certo, senhor. Preciso que você vá até a recepção e faça a ficha dela.

Olhei bem pra cara dela, um novin desse e ela chamando de senhor, vê se pode uma coisa dessa, carai.

Jt: Tá blz, mas não sou nenhum senhor não, slg, tá pagando de doida é, sou nem véi.

Xx: Não sei se o SENHOR sabe o que significa, mas eu estava apenas sendo educada, eu hein - ela deu ênfase no senhor, depois fechou a cara e saiu resmungando que eu era mal educado.

Fiquei olhando a doida até ela sumir da minha vista e eu voltei até o carro pra pegar a bolsa da outra pá fazer o bglh da ficha que a novinha lá falou.

15 comentários e
25⭐ para o próximo cap.

🙈🙉🙊

Carro ForteWhere stories live. Discover now