rumo a Brasília!

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Fernanda e Aninha correram até a casa do pai dela. Chegando lá, explicaram a situação com pressa, e o pai de Aninha, compreensivo, entregou as chaves do carro. Sem perder tempo, elas entraram no veículo e seguiram em direção à estrada, determinadas a alcançar o destino a tempo de evitar a tragédia. O rádio tocava baixo uma música suave, enquanto o motor roncava.

Com o vento batendo nos cabelos e a ansiedade crescendo, Fernanda dirigia com firmeza, determinada a chegar o mais rápido possível. Aninha, ao seu lado, mantinha-se atenta ao trajeto, oferecendo apoio moral e buscando informações sobre o trânsito para evitar atrasos.

Enquanto avançavam pela estrada, Fernanda não conseguia conter os pensamentos sobre o que poderia acontecer se não chegassem a tempo. Ela apertava com firmeza o volante, concentrando-se em cada curva, cada quilômetro percorrido.

O tempo parecia se arrastar enquanto o ponteiro do relógio avançava implacavelmente. Mas Fernanda estava determinada a superar qualquer obstáculo que surgisse no caminho. Ela sabia que não podia desistir, não quando estava em jogo a vida dos seus amigos e do homem que amava.

- Aninha, que horas são?

Aninha olhou para o relógio no painel do carro e respondeu com um tom preocupado:

- São quase 17 horas. Ainda temos um bom trecho pela frente. Temos que nos apressar.

Fernanda assentiu, concentrando-se na estrada à frente. Elas aceleraram um pouco mais, ansiosas para chegar a tempo. O sol começava a se pôr no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e rosa, enquanto o carro avançava pela rodovia. A tensão no ar era palpável, mas também havia uma determinação firme em seus corações.

Enquanto o carro cortava a estrada, Aninha e Fernanda compartilhavam olhares nervosos, mas determinados. Fernanda segurava firmemente o volante, enquanto Aninha mantinha os olhos fixos na estrada, determinada a alcançar seu destino.

De repente, Aninha quebrou o silêncio:

- Fernanda, obrigada por estar aqui comigo. Você é uma verdadeira amiga.

Fernanda sorriu, sentindo o coração se aquecer com as palavras de Aninha.

- Não precisa agradecer. Estamos juntas nessa. Vamos conseguir chegar a tempo e impedir qualquer coisa ruim de acontecer.

Elas se entreolharam, renovando sua determinação. O carro avançava rapidamente pela estrada, levando consigo a esperança de um final feliz.

Conforme avançavam pela estrada, o trânsito começou a se acumular lentamente, transformando o que deveria ser uma viagem rápida em um impasse lento e frustrante. Fernanda começou a sentir a ansiedade crescer dentro dela, observando o relógio no painel do carro ticar implacavelmente.

Com um suspiro pesado, Fernanda olhou para Aninha, cuja expressão também estava tensa. Ela apertou o volante com força, tentando manter a calma.

- Aninha, acho que não vamos conseguir chegar a tempo... - disse Fernanda, com a voz embargada pela preocupação.

Aninha tentou oferecer um sorriso reconfortante, mas seus olhos também refletiam a mesma ansiedade.

- Vamos tentar encontrar um desvio, talvez possamos contornar esse trânsito e ganhar algum tempo.

Fernanda assentiu, desviando o olhar para a janela enquanto o carro permanecia imóvel na fila de veículos. O tempo parecia se arrastar, e a incerteza pairava no ar.

- Acredito que sejam fãs dos Mamonas tentando chegar no show...

Aninha observou os carros ao redor, notando que muitos deles exibiam adesivos dos Mamonas Assassinas e bandeiras com o logo da banda. Ela concordou com a cabeça, compreendendo a situação.

- É bem possível. O trânsito deve estar uma loucura por causa do show.

Fernanda assentiu, olhando para o congestionamento à frente com uma sensação de impotência.

- Só espero que não seja tarde demais quando finalmente conseguirmos sair daqui.

- Não vai, vamos manter a esperança!

Fernanda olhou para Aninha com gratidão, sentindo um raio de esperança surgir em meio à tensão.

- Você tem razão, Aninha. Vamos manter a esperança. Vamos fazer o possível para chegar a tempo e tentar evitar o pior.

Não Entrem Naquele Avião! | Mamonas AssassinasOnde histórias criam vida. Descubra agora