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O relógio marcava quase uma da manhã, quando o celular de Maise começou a tocar, e ao atender com a voz sonolenta, ela notou que era um número desconhecido.
— Alô?!
É um homem que fala do outro lado da linha.
— É Maise não é? — Ele foi direto ao ponto com a voz extremamente grave.
A garota abre os olhos um pouco e observa o número desconhecido antes de responder.
— Haru?...como conseguiu meu número? — sussurrou com a voz sonolenta
Haruchiyo não respondeu na hora, ele parece estar se controlando bastante, ele estava tentando não perder o seu controlou.
Ele respondeu com uma voz bastante profunda e grave.
— Isso não importa agora. Você está bem?
Maise bocejou e então respondeu
— estou sim, aconteceu algo? Você parece um pouco nervoso, precisa que eu te acalme?
Haruchiyo ficou calmo de novo, mas sua voz continua sendo grave.
— Não, você não precisa de fazer isso, eu só queria saber se você estava bem, eu ouvi o que aconteceu com você...e eu estou um pouco preocupado.
Maise olhou para o celular mais uma vez, e acabou sorrindo.
— eu estou bem, digo de forma sincera — ela sussurrou com um toque rouco em sua voz
— Você está mesmo bem? — Haruchiyo perguntou novamente, sua voz ficou mais calma e também foi bastante sincero sobre o que queria saber.
Ele podia sentir que Maise estava mentindo para ele, mas ele queria saber se ela estava mesmo bem, ele estava realmente preocupado.
Ela mordeu os lábios e se sentou na cama, o movimento podia ser ouvido pela chamada.
— foi...nojento — ela sussurrou — o toque dele...foi nojento
— O toque dele...? — - Haruchiyo perguntou com uma entonação de preocupação, a voz dele estava quase virando para um fúria, ele queria saber exatamente o que aconteceu com ela.
Maise respirou fundo e foi em direção a varanda do quarto, ela se inclinou sobre o parapeito e fechou os olhos.
— Ele deu um tapa na minha bunda, e depois disse que era extremamente delicioso — ela mordeu o canto interno da bochecha — foi nojento..
Haruchiyo fica extremamente irritado quando ouve isso e a sua mão começa a apertar a mão do telefone com bastante força, ele podia sentir a fúria crescendo dentro de si.
— Ele fez o que com você? — Ele perguntou com uma voz extremamente rígida e severa, ele estava cada vez mais próximo de perder o seu controle.
Maise olhou para a rua da sua casa e em seguida desligou o telefone, a garota abriu a porta da casa, saindo com um pijama confortável, os cabelos levemente bagunçados, e um olhar surpreso.
— Haru?...
Haruchiyo estava parado do outro lado da rua com o telefone em mãos, o olhar frio mostrava irritação, e parecia pior sobre o efeito da máscara
Haruchiyo olha para ela nos olhos mais uma vez.
— Sim, eu estou aqui. — Ele diz com uma voz bastante grave e séria, não parecia que ele queria conversar muito agora, a forma como ele estava olhando para Maise é bem diferente da forma que ele fazia antes.
Ele está claramente irritado, e nem parece que ele quer conversar.
Maise o encarou por alguns segundos e então começou a andar em direção a ele, a garota simplesmente o abraçou.
— Olá, haru!
Haruchiyo fica bastante surpreso com isso, ele não esperava que ela fosse lhe dar um abraço de forma tão abrupta, ela parecia não considerar muito o fato de ele estar irritado.
Ele a abraçou de volta e depois perguntou com uma voz bastante grave.
— Tudo bem? — Ele perguntou, tentando não perder o controle de si mesmo.
Maise ergueu o olhar e sorriu de forma gentil e calma.
— melhor agora
Haruchiyo começa a acalmar um pouco, ele dá uma leve inclinação na sua cabeça para demonstrar que ele também estava feliz.
A sua expressão estava ficando mais leve, a sua presença também estava ficando mais suave e suave.
— Eu fiquei preocupado com você. — Ele diz de maneira bem gentil, a sua voz agora tinha um tom de carinho.
Maise ergueu a mão e acariciou seu rosto de forma gentil, sem se importar que ela estava fazendo isso através da máscara dele.
— Está mais calmo? Consegui te acalmar?
Haruchiyo tem se tornado mais calmo a cada segundo que passa, seu comportamento agora estava melhor e ele estava tentando controlar sua irritação.
— Sim, você conseguiu. — Ele diz, a sua voz agora estava bem suave, e a sua presença estava ficando bem mais leve.
