capítulo 25

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Depois de colocar minha camisola de cetim branca, peguei um dos livros na estante e por fim me sentei na cadeira de balanço

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Depois de colocar minha camisola de cetim branca, peguei um dos livros na estante e por fim me sentei na cadeira de balanço. Coloquei o livro sobre meu colo e abri na página setenta.

A brisa da noite estava agradável, o céu possuía bastante estrelas, e pouca movimentação sobre a rua.

Conforme eu estava me perdendo na leitura, uma angústia atingiu meu peito,  respirei fundo controlando minha respiração, mas assim que fiz isso, as primeiras lágrimas começaram a descer, a angústia aumentou.

E um soluço de dor ecoou.

Tampei minha boca com as minhas mãos, controlando o desespero do choro. Mas isso só piorou assim que ouvi meu celular tocando.

Eu não reconhecia o número Então apenas atendi.

— Alô?.... — a voz carregada pelo choro.

Um silêncio tomou conta da ligação por alguns segundos. A pessoa do outro lado, provavelmente percebeu que eu estava em estado de choro.

Você está bem? — a pessoa no telefone perguntou com uma voz muito doce, mas cheia de preocupação.

Senti um arrepio pelo meu corpo, uma estranha sensação de confusão. Olhei o número desconhecido, que estava marcando como um número privado.

Minha demora em responder, deve ter deixado a pessoa mais agitada.

irei pegar você de volta pra mim — disse a voz e meu coração acelerou.

— Haru?....Haruchiyo!? —  minha voz era um simples sussurro rouco

— Sim sou eu... — respondeu ele. Seu tom de voz parecia estar mais suave e a frase foi pronunciada com calma, mas o arrepio correu por todo o meu corpo depois de ouvir o seu sussurro.

Senti como se me estivesse olhando diretamente no meu mais profundo e secreto. E agora eu poderia ter certeza de que não estava enlouquecendo, aquilo que eu tinha sentido no cruzamento era realmente verdade.

Desci as escadas da casa, deixando meu celular pra trás, e assim que abri a porta, meu olhar foi diretamente para o dele. As cicatrizes no canto de seus lábios, O cabelo rosa, mas aqueles olhos...os olhos do Haru.

Ele estava trajado de uma roupa social, acompanhado de uma katana em sua mão direita, onde ele lentamente usou a esquerda para descer o celular e guardar no bolso da calça.

Minhas pernas perderam as forças, meu corpo todo estava tremendo.

— Haru...— sussurrei

Cold Beauty - Sanzu Haruchiyo Where stories live. Discover now