cap. 3

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☠️ Hades:

Hades (em grego clássico: Ἅιδης ou Άͅδης; romaniz.:Haides ou Hades), na mitologia grega, é o deus do mundo inferior e dos mortos.

Equivalente ao deus romano Plutão, que significa o rico e que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era usado frequentemente para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. Consta também ser chamado Serápis (deus de obscura origem egípcia).

É considerado um deus da "segunda geração" pelos estudiosos, oriundo que fora de Cronos (Saturno, na teogonia romana) e de Reia, formava com seus cinco irmãos, filhos de Cronos e Reia: suas filhas Héstia, Deméter e Hera, e os seus filhos Poseídon e Zeus.

Ele é também conhecido por ter raptado a deusa Perséfone (Koré ou Core) filha de Deméter, a quem teria sido fiel e com quem nunca teve filhos. A simbologia desta união põe em comunicação duas das principais forças e recursos naturais: a riqueza do subsolo que fornece os minerais, e faz brotar de seu âmago as sementes - vida e morte.

Os monarcas Hades e Perséfone não apenas governavam as almas dos mortos, mas tinham o papel de juízes da humanidade depois da vida. Nisto eram auxiliados por três heróis que foram, em vida, reconhecidos por seu senso de justiça e sabedoria: Minos, seu irmão Radamanto e Éaco que, numa versão mais tardia, era o responsável pelas portas do mundo inferior.

Hades era uma divindade dos mitos e da religiosidade dos gregos na Antiguidade. Ele era conhecido como o deus do submundo, o local para onde as almas das pessoas iam após a morte.

Sua função era impedir que a alma dos mortos retornasse para o mundo dos vivos.

Era considerado muito rico, pois em seu reino ficavam as riquezas minerais que abasteciam a Terra. Também era conhecido pelo poder da invisibilidade, possível graças a um presente que ele recebeu de Hefesto: um elmo. Quando Hades usava esse objeto, ele ficava invisível aos olhos humanos, sendo que seu elmo aparece em outros mitos gregos, como o da Medusa.

Os mitos gregos narram que Hades era filho de Cronos e Reia e que foi devorado pelo seu pai assim que nasceu. Cronos fazia isso porque temia que algum de seus filhos se rebelasse contra ele e o tirasse de sua posição de poder. Eventualmente, Reia garantiu que Zeus não fosse devorado por Cronos e fez com que ele crescesse em segurança.

Os gregos acreditavam que os mortos iam para o submundo, e suas almas eram conduzidas até os rios que separavam o submundo do mundo dos vivos por Hermes. Nesse ponto, elas atravessavam o rio com a ajuda do barqueiro Caronte, desde que tivessem uma moeda para pagá-lo. Os ritos funerários dos gregos incluíam a colocação de uma moeda no corpo dos mortos com a finalidade de pagar o barqueiro na vida após a morte.

Chegando no submundo, Hades e Cérbero garantiam que essas almas não retornariam para o mundo dos vivos. Posteriormente, os mortos eram julgados por suas ações em vida, sendo condenados ao sofrimento eterno no Tártaro ou ao deleite eterno nos Campos Elísios.

Existia um oráculo na Grécia Antiga que procurava fazer a comunicação dos vivos com aqueles que haviam morrido e estavam no submundo. Esse oráculo era conhecido como Nekromanteion de Aqueronte. Nesse local também eram realizados rituais de previsão do futuro por meio desse contato com os mortos.

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