29. A Outra Face

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Mais um dia de trabalho normal. Alexia e Louis se encontram no elevador do prédio da empresa, e a secretária nota que o advogado está feliz. Ele explica que Nigel, um advogado britânico com que tem uma rixa, teve que fazer uma viagem de emergência para Hong Kong e precisou deixar sua gata, Mikado, sob seus cuidados.

Louis: E ontem Mikado finalmente dormiu comigo. Parecia que o mundo me abraçava.

Ao chegarem no andar do escritório, Alexia imediatamente percebe a fachada com o sobrenome de Valentina, deixando ela e Louis chocados. Ele, sem maiores explicações, volta ao elevador e informa que vai tirar o dia de folga.

Luiza, ainda trabalhando no caso de Ava, encontra Valentina e conta que Gabriel ainda não desistiu do processo contra a empresária.

Luiza: Estava arquivando o indeferimento e vi que ele mandou um fax ao tribunal do Hôtel Ritz. Está reservando quartos por toda Paris. E parece que há dois dias chamou o Serviço de Delegados. Custódia preventiva. Vinte homens.

Valentina: Droga. Esse caso não terminou. Ele conseguiu outra maldita testemunha.

Luiza, então, saiu da sala de Valentina dizendo que iria descobrir quem era a testemunha. Depois de trabalhar nisso o dia inteiro e até virar a noite, a jovem consegue a informação. E no dia seguinte, ela encontra Valentina a esperando na porta do elevador.

Valentina: O que conseguiu?

Luiza: Não sei onde Gabriel escondeu sua testemunha, mas descobri quem é. - Luiza se dá conta de que estão no saguão e estranha, mas, ao ver a fachada na parede, entende tudo. - Agora sei porque queria me encontrar no elevador. Muito legal.

Valentina: Sim.

Luiza: O que você vai fazer com a Francine?

Valentina: Não sei.

Sabendo quem é a testemunha, ambas decidem ir à Promotoria, mas acabam encontrando Gabriel na frente do prédio onde fica o escritório.

Valentina: Sabemos que tem uma testemunha.

Gabriel: Demoraram para saber.

Luiza: E sabemos quem é. O homem do vídeo, o coronel Mariga.

Gabriel: Não tenho nenhum prémio, então aceite um tapinha nas costas.

Luiza: Tudo bem, Tom Selleck, não preciso de um tapinha. Preciso saber que besteira dirá no tribunal.

Gabriel: Não é besteira. Dirá que Ava pagou o para matar aquelas pessoas.

Valentina: Vamos falar com ele.

Gabriel: Não, porque direi que, se ela souber onde ele está, o que a impedirá de matá-lo? Não vão subornar, ameaçar nem convencê-lo a não falar porque não verão ele até o dia do julgamento. Mas permitirei que aceitem uma oferta para sua cliente. Quinze anos sem liberdade condicional.

Valentina: Está mentindo. Não dirá que ela sabia dos assassinatos porque não é verdade.

Gabriel: Vou dizer algo. Dez anos com liberdade condicional. - Valentina ameaça uma risada. - Tudo bem, pode ser nove. Afinal de contas, trabalhávamos juntos antes.

Após fazer uma série de ofertas, Gabriel deixa o prédio e Valentina e Luiza voltam ao escritório sem cogitar um acordo.

Após algum tempo, durante seu almoço, Luiza é abordada por Stephen, que já sabe que Gabriel conseguiu outra testemunha. Ele tenta convencer que o melhor caminho é o acordo oferecido por Gabriel, mas a jovem se mostra irredutível. Após a conversa, Luiza conta sobre Stephen para Valentina que, mais uma vez, pede para o advogado ficar fora do caso. À noite, precisando contar sobre um assunto particular para Francine, a sócia pede para encontrá-la no terraço do escritório.

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