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: APRENDENDO A ANDAR DE SKATE— EXTRA —

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: APRENDENDO A ANDAR DE SKATE
— EXTRA —

JULES SOLTOU UM gemido de dor, enquanto ouvia a risada da namorada

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JULES SOLTOU UM gemido de dor, enquanto ouvia a risada da namorada.

— Não é divertido, Max! — Jules exclamou, levantando-se e pegando o skate novamente.

A ruiva se aproximou dela, pegando suas mãos novamente e tentando reprimir mais risadas.

— É que... — Max não conseguiu se conter. — Você é péssima nisso.

— Você disse que me ensinaria. — contradisse Jules.

Há um mês a menina de olhos azuis recebeu alta; foi até difícil para as duas se despedirem de Sally.

Bom, ou talvez Sally tenha achado fácil se despedir de Jules, ela até pareceu aliviada porque a morena finalmente estava saindo do hospital.

— Ok, vamos lá, querida. — Max a ajudou a se levantar novamente. — Você tem que se esforçar, nem sempre estarei lá para te ajudar.

Jules sorriu tristemente ao ouvir suas palavras.

— Não vamos falar sobre isso. — Jules pediu.

Max assentiu e continuou a guiá-la com o skate, para frente e para trás, até que Jules finalmente pudesse aprender sozinha.

Mas isso não aconteceu, Julie estava retrocedendo em vez de avançar no processo.

— Eu gostaria de quebrar esse skate na cabeça da Sally. — Jules murmurou.

Max soltou uma risada. — Jules!

— O que? Aquela mulher me odeia. — Jules justificou. — Pensei que tínhamos uma ligação e ela gostava da minha presença, porque todo mundo gosta da minha presença, mas eu me enganei.

Ao ouvir isso, Max franziu a testa e soltou as mãos dela.

— Conexão? — Max perguntou, com uma cara séria.

Sally era uma jovem residente bastante atraente, então Max poderia ter interpretado mal as palavras de Jules.

— Por que você está me deixando ir? Eu vou morrer se você me deixar ir. — Jules falou, cambaleando e querendo pegar novamente nas mãos da ruiva.

Max continuou com os braços cruzados: — Você achou que tinha alguma ligação com minha enfermeira? — Max perguntou confusa.

Jules percebeu o que sua namorada havia entendido e começou a balançar a cabeça rapidamente.

— Não, quem disse conexão? Eu não. — Jules desceu do skate.

Max deu as costas para ela, começando a caminhar em direção à casa.

Jules bufou, andando atrás dela.

— Max. — Jules a chamou. — Anjo, você pode falar comigo?

A ruiva reprimiu um sorriso, ao encarar a situação com bastante diversão.

Max nunca duvidaria dos sentimentos de Jules por ela, assim como Jules não duvidaria dos dela.

Não depois que ela confessou que a amava.

— Max... — Jules murmurou tristemente, aproximando-se dela até ficarem cara a cara. — Por que você está rindo?

— Você realmente achou que eu estava com ciúmes? — Max perguntou divertida.

— B-bem... Não, claro que não. — Jules negou.

A ruiva revirou os olhos ao ouvi-la gaguejar e se aproximou dela, colocando a mão em sua bochecha até tocarem seus lábios nos dela repetidamente.

Jules parou de ficar tensa depois disso, retribuindo o beijo.

A mão de Max viajou até o pescoço da morena, deixando ali carícias.

Jules sentiu um arrepio percorrer seu corpo ao sentir isso, então ela se afastou alguns centímetros, soltando um suspiro trêmulo.

— Está tudo bem? — Max perguntou num sussurro, sabendo o que isso causava.

Jules engoliu em seco e assentiu.

A ruiva não esperou mais resposta além dessa e uniu novamente seus lábios aos de Julie, enquanto ambas desfrutavam da sensação que causavam uma na outra.

Jules Munson sentiu uma agitação no estômago, uma sensação boa.

— Max...— Jules separou-se o melhor que pôde. — Pensei que você fosse me ensinar a patinar.

A namorada dela se afastou, com as bochechas vermelhas, e assentiu repetidamente.

— Sim, vamos. — Max pegou a mão dela.

Nenhuma das duas prestou atenção à ideia de terem se beijado lá fora, quando alguém pudesse vê-las.

Jules voltou ao skate.

— Não me solte. — Jules pediu.

— Eu nunca vou deixar você ir, Jules. — Max respondeu com um sorriso.

Isso era verdade.

Uma grande verdade.

Uma grande verdade

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✓ | ATELOFOBIA, max mayfieldWhere stories live. Discover now