Meu Destino

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Aviso: Esse capítulo contém cenas de agressão a criança. Se for sensível a este conteúdo pule a leitura.

Cobra/Thiago

Observo a garota nua em minha cama com apenas um lençol branco sobre seu pequeno corpo que agora descansa em sono tranquilo e sereno.

Depois do " eu te amo " ela me beijou mas não disse o " eu também". Fiquei no vácuo.

Sei que Manuela ama outro, não tem como negar isso está no olhar dela pra ele e por mais que eu odeie também está no olhar dele a ela.

Meu pai foi um filho da puta com o Grego admito.

Mas isso não deveria ter terminado da forma que aconteceu.

A própria facção ordenou que o Grego não fizesse nada contra o Dentinho mas ele fez mesmo assim.

O que me deixa puto é que o Grego está aqui vivo, recomeçando a vida dele. Enquanto meu pai tá no inferno dançando com o capeta.

Meu pai não era santo é claro, mas fez coisas boas por mim.

Falei a verdade pra Manuela sobre a morte da minha mãe, ela morreu na minha frente, mas omiti a parte em que fui eu a puxar o gatilho da arma na cara da maldita.

Dona Jaqueline, vulgo minha progenitora, nunca foi mãe de verdade.

Engravidou do meu pai pra dar o golpe o que não acabou bem pra ela. Meu pai só queria saber só herdeiro dele e não sobre a puta que carregava ele dentro da barriga.

Dentinho vivia rodeado de mulher enquanto Jaqueline implorava por qualquer migalha da atenção dele. Achava que se ele se apaixonasse por ela a daria uma vida de rainha.

Quando eu nasci meu pai me levou pra morar com ele e com a Marta minha avó.

Mas Jaqueline usou a desculpa de que o amor de mãe dela implorava pra ficar perto do filho.

O erro do meu pai foi acreditar nisso.

Logo ele arrumou uma casa fora do morro da Rocinha onde era o dono, segundo o próprio eu estaria mais seguro se ninguém soubesse da minha existência, ele tinha muitos inimigos.

Jaqueline me levou para ficar com ela alegando que cuidaria bem de mim.

Acontece que a vadia apenas queria saber apenas do dinheiro que meu coroa mandava pra mim.

Logo quando fui crescendo um pouco ela começou a levar homens pra dentro de casa pra foder com ela.

As vezes na minha frente.

Ela me obrigava a não dizer nada pro meu pai quando ele vinha me visitar.

Os caras que ela levava pra dentro da casa começaram a me maltratar, me batiam e ela assistia dando risada.

Alguns me queimavam com a bituca do cigarro.

Até o dia que fiz 7 anos e meu pai apareceu de surpresa no apartamento.

Ele se deparou com 3 caras me espancando enquanto Jaqueline assistia gargalhando.

Sem nem hesitar meu pai matou os três homens na hora com tiros na cabeça de cada um.