Irmãs... mais que irmãs

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Penelope pov

Minhas irmãs e eu criamos um elo mais profundo depois da morte de nosso pai, mas nem sempre foi assim, antes havia uma indiferença nada velada sobre qual era a filha favorita. E bem, não era eu. Eu não precisava ser a favorita, porque eu não me sentiria bem se uma de minhas irmãs estivesse mal, mas eu também não precisava saber que eu não era a favorita. Peço desculpas ao meu amigo George, pois para me sentir melhor, eu pensava nele. Ele também não era o filho favorito. Mesmo sendo filho único.

Após a morte de nosso pai nos tornamos mais unidas, as brigas ainda aconteciam, mas era coisa de irmãs, não era mais aquele terror da infância e apenas um pedaço da adolescência. Até que as brigas tornaram-se inexistentes. E agora tudo o que fazíamos era apoiar umas às outras. Porque só tínhamos umas às outras. O papai e a mamãe. Depois, não tínhamos mais o papai.

A minha timidez era menos frequente, eu já conseguia controlar e interagir com as pessoas. E graças às minhas irmãs, devo acrescentar. Eloise também contribuiu por não ter desistido de mim, e minhas irmãs quando estavam ao meu lado, me defendiam e me apoiavam se eu não conseguisse, ou falavam por mim. Nem parece que sou uma escritora tão tagarela de fala fácil hoje em dia. No entanto, a minha maior recompensa é poder ser vista pela minha mãe, minhas irmãs, Colin, Eloise. E os outros (não muitos) amigos que fiz pelo caminho.

Gostaria que meu pai estivesse vivo para poder ver esse meu lado também, mas ele já não mais estava entre nós, então faria essa papel por ele.

Eu me via. Eu via o progresso que eu estava fazendo. Ele estaria orgulhoso.









— Por qual razão, Prudence? - Eu perguntei outra vez.

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⏰ Last updated: Mar 26 ⏰

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Glorious - Polin, A Bridgerton StoryWhere stories live. Discover now