Capítulo 18

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Narrador

Ghost estava de folga então ele decidiu ir só parque como fazia toda semana e quando queria respirar fundo, se sentava no banco da praça e passava horas ali, ficava ali, pensando e tentando escapar da realidade de sua vida

Com o passar dos anos, Ghost aprendeu que ele sempre se auto sabotou, e se pudesse voltar ao passado, nunca iria ter cometido tal crime, quando viu a garota na casa, era o seu único arrependimento

Podia parecer brincadeira, mas quando Lili entrou na vida dele, foi um divisor de águas, tinha que dividir entre Lili e a task force, do qual o mesmo adorava treinar ela e a ensinar

O fato dela ser mais nova, por mais que ele não gostasse dessa diferença, deixava as coisas mais quentes, Lili sempre foi uma boa garota, gostava de pensar que ela continuava assim

Ghost olhou em volta ele via que o inverno estava chegando, o parque estava ficando mais vazio, agora entendia o porquê Lili gostava daquele parque, ficava ali a esperando, ele pensava que talvez, só talvez, ela estivesse viva, e que, viria ao parque

Se tornou o melhor de sua base, pois parou de ligar para o sentimento que tinha em seu coração, matava fácil e rápido, muito mais fácil que antes, Ghost agora era chamado de assassino da task force

Lili tinha a sua faca no pescoço de um homem, o qual ela ameaçava por trocas de informações ela estava interrogando esse homem a umas duas horas ele não falava nada então ela começou a machucar ele para ver se ele iria abrir a boca, mas nada ele dizia, o que estava irritando ela já

- Liliana o chefe está a chamando na sala dele!

Saiu em direção à sala do chefe, curiosa para saber o que ele queria já que estava atrapalhando o seu interrogatório, Lili cruzou os braços e entrou na sala viu o mesmo encostado na mesa, estava com um sorriso no rosto, apontou para Lili e piscou para ela, percebia que Lili estava mais calma que o comum, então pela obediência dela, decidiu dar a ela um presente

- Senhor - falou meio grossa brava por seu interrogatório ter sido atrapalhado

A palavra senhor que sempre a fez tremer realmente não era nada agora, Lili não sentia nada após proferir algo que era tão bom para ela, mas sempre lembrava dele 

- parece que uma festa irá acontecer, daqui a um mês a task force estará lá fazendo a segurança, pois é a reeleição do presidente, nós iremos - Marakov disse sorrindo

Lili que estava no canto da sala ficava escutando a conversa Quando percebeu que iria reencontrar seus ex colegas de trabalho, queria dar a cada um deles a dor que sentiu, o olhar dela era cansado e assustador, não era muito de falar, Lili se tornou uma pessoa muito discreta, suas vestes normalmente oscilavam entre o preto e o cinza

- iremos? Como vamos entrar em um evento fechado? - verick perguntou

Marakov jogou as credenciais de contratados do evento em cima da mesa eram, apenas duas, verick pegou e olhou para as credenciais com nomes de outras pessoas e depois olhou novamente para o seu chefe

- Lili irá ser minha esposa, consegui a entrada da cantora, que descanse em paz, quando entramos vamos abrir as portas dos fundos, vai se passar no Blackjack- explicou

Sem dizer nada Lili caminhou pela sala pensando nessa missão, Marakov olhou para a mais nova e ela concordou com a cabeça sobre a missão, podia sentir que seria um grande dia, acendeu um cigarro e levou até a boca, se sentando na poltrona, Lili viu a foto de Marakov e seu pai, juntos em cima da mesa

Marakov olhou para Lili e chegou perto, passou a mão pelos cabelos dela, não era nada romântico, eles tinham respeito um pelo outro, assumiu a posição de paí problemático dela, Lili sentiu o carinho dele e fechou os olhos em um curto período de segundos sentiu aquilo bom, até abrir os olhos novamente

- porque não faz carinho em uma tuna? Hum?- Lili perguntou ao seu chefe

- sai da minha poltrona! Tem algo no seu quarto te esperando- expulsou Lili dali meio furioso pelo atrevimento, mas levando na brincadeira

Lili saiu da sala e foi até o quarto dela, entrando lá viu um vestido em cima da cama e um sapato, caminhou e viu o vestido vermelho longo e aberto do lado, era realmente sexy, viu a marca era caro óbvio, por fazerem parte de uma organização, eles com venda de armas ganhavam muito dinheiro

Pegou o vestido e foi até o espelho colocando diante ao seu corpo e vendo que, seus braços que eram queimados ficaram a mostra e sua coxa com cicatrizes também, suspirou não conseguia se imaginar usando aquilo

- pedaço de pano idiota- Lili falou olhando para o vestido

Voltou até a cama largando o vestido e saindo do quarto foi em direção a sala de interrogatório ficando na frente do homem, e como ele não queria dizer nada, Lili tomou algumas ações mais drásticas havia melhorado tanto e ela agora era uma mulher tão habilidosa quanto Ghost, seria capaz de enfrentar ele em luta corporal

Quando os pensamentos sobre ele invadia sua mente de uma forma não agradável, ela pensava no vídeo da câmera de segurança tava tão concentrada em vingança que esqueceu de quem era, estava cega por vingança, mas não sabia como iria reagir quando eu ficasse de frente com ele, não sabia o que iria fazer ou até mesmo se comportar

Lili esfaqueou o homem que não deu informação a ela, o matando ali mesmo, ela não tinha mais voltas nunca foi uma mulher desse jeito nunca quis ser assim, se esforçou para conseguir fazer aquilo

Limpou o sangue de seu rosto e saiu, trocou de roupas e saiu da organização indo para rua, em sua mente deturpada, achava que era necessário, não que estivesse certa, tinha ciência de que estava do lado errado da história, mas para chegar onde queria chegar precisava passar por um processo.. e perder seu coração e inocência era o processo, vivendo de possibilidades

Subiu na moto e foi em direção ao seu lugar favorito, das coisas que mudaram em sua vida, aquela era a única que se manteve em pé, Lili sentia que só ali, ela podia pensar com clareza e pedir desculpas pelas mortes

Chegando no parque desceu da moto e deixou estacionada, saindo caminhou em direção ao centro do parque, Lili podia ver o inverno chegando, viu o parque meio vazio, caminhou sentindo o friozinho, lembrou dos momentos com seu pai

Lili era outra pessoa, mas ainda era humana, o amor não trouxe nada de bom em sua vida, já não acreditava mais nisso, via os casais andando de mais dadas e olhou para sua própria mão, vazia e com as unhas um pouco sujas de sangue

Aquilo a adoecia, quem não nasceu para ser uma pessoa má, nunca sentirá paz com seus erros, Lili nunca sentiria, caminhou e olhou em volta, indo em direção ao seu lugar favorito, de longe ela viu um homem se levantando, e indo em direção a saída do parque, era alto, robusto, mas ele estava de costas para ela não conseguiu ver seu rosto, ele sempre estava lá, mas Lili nunca viu ver seu rosto, só suas costas, sempre que ela estava chegando ele estava indo embora

Algo nele fez ela vacilar, a curiosidade nele era tão forte, ela realmente, sentia algo diferente como se fosse uma pessoa importante, mas logo baixou a cabeça para parar de olhar para ele, o homem misterioso da praça

Esse encontro na festa estou anciosa

A história vai até o capítulo 26 eu acho! 

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Recruta troféu - Ghost Simon Riley Where stories live. Discover now