Capítulo 4: Eu sei o que você fez

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Estevão ainda estava em um estado de choque, na verdade todos ali estavam, exceto Maria que mantinha em seu rosto um olhar frio e um sorriso no canto dos lábios intercalando olhares sobre todos os presentes.

Mas entre todos Estevão era o mais pálida ao final de contas ela estava ali diante dele depois de vinte anos de ausência, sua ex-esposa, a mãe dos seus filhos e a única mulher que ele amou de verdade, e ela estava tão linda, maravilhosamente linda, mas ela não deixava de ser uma assassina, a mulher que teve coragem de tirar a vida de outro ser humano, ele esperava isso de qualquer um menos dela a sua doce Maria como ele lembrava que ela era e ele se dano conta dos seus pensamentos inoportunos para o momento  resolveu quebrar o silêncio que se instaurava no ambiente.

Estevão: O que... o que você tá fazendo aqui? Hum? Era pra você apodrecer naquela cadeia Como você saiu daquela prisão?

Ele perguntou alterado e ainda perplexo sem saber o que fazer.

Ela dando mais alguns passos, parou diante dele olhando em seus olhos, percebendo a sua palidez e disse:

Maria: Nossa, me comove a sua piedade por mim querido, achou mesmo que eu fosse morrer naquele lugar não é? - ela falou sentindo um misto de emoções que não conseguia definir.

Maria achou que seria fácil estar diante deles depois de tanto tempo, principalmente diante de Estevão, mas comprava que não, não seria nada fácil conseguir o que ela tanto queria.

Estevão: Mas é claro que eu achei, você foi condenada a prisão perpétua, não devia estar aqui, você é uma ....uma assa....

Ele não conseguiu completar o que queria dizer.

Maria: Uma ? Uma o quê Estevão? Me fala! - ela perguntou com uma grande fúria em seus olhos.

Eles ficaram olhando um nos olhos do outro, Maria esperava sua resposta, até que foram interrompidos por outra pessoa.

Alba: Uma assassina, era isso que ele ia dizer, não é Estevão? - ela falou com um olhar gélido e um sorriso no canto dos lábios.

Alba era uma mulher muito difícil de lhe dar, autoritária e que se achava superior aos outros, principalmente a Maria, que ela sempre considerou sua rival pós nutria um amor impuro pelo seu sobrinho Estevão. Ela fazia de tudo pra afastar qualquer mulher de Estevão, pois tinha ódio por outras terem o que ela não podia ter, mas com Maria foi diferente o amor entre eles foi maior que sua intrigas.

Quando os olhares de Estevão e Maria foram quebrados, ela se direcionou para Alba arqueando a sombrancelha, não ia se deixar intimidar por Alba, não mais.

Maria: Ahh era isso então, mas vejam só aqui estou eu, e não fugi como muitos de vocês estão pensando- ela falou usando um tom de deboche em sua voz.

Bruno: Então como está aqui Maria, você foi condenada à prisão perpétua, era pra morrer naquele lugar- ele falou com uma grande furia em sua voz, odiava Maria por ter matado a mulher que ele amava.

Maria se dirigiu a cadeira na cabeceira da mesa que estava reservada pra ela, sentou cruzando as pernas deixando em evidência a sua bela perna direita que aparecia através da fenda do seu vestido.

Maria: Você tem razão, querido Bruno - ela disse sarcástica- mas veja como são as coisas, a justiça definiu que vinte anos da minha foram suficientes para pagar por esse crime- ela completou tomando um gole de seu champanhe.

Fabíola: E o que faz aqui em ? Por que não foi pra bem longe de nós?

Maria: Como por que?... Minha querida aqui ainda tem muitas coisas que me interessam.

A Madrasta: O amor resistirá ?Onde histórias criam vida. Descubra agora