Decidida a se tornar uma artista e mostrar para as pessoas o grande potencial que tem com pincéis e tintas nas mãos, Layla se vê tentada a mostrar sua arte para que as pessoas se interessem pelos magníficos quadros de tantos significados para ela.
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Eu estou ignorando o Asher, suas mensagens e até suas ligações. Quando vou na casa da Celiny, tenho a sorte de não encontrá-lo lá.
Minha conversa com o meu pai foi a três dias atrás, o mesmo tanto de dias no qual Asher me beijou e me deixou com desejo de mais dos seus lábios. Eu senti raiva do que meu pai havia me pedido, mas no final do dia tive que prometer que ficaria longe do britânico. Depois, eu me senti estúpida por ter prometido algo que eu não quero fazer. Mas agora, infelizmente, eu tenho que cumprir minha palavra. Não quero magoar meu pai caso ele descubra ou me veja junto com o Asher.
Fecho meu livro, sentindo minha cabeça latejar. Não estou conseguindo focar minha atenção na história porque a única coisa que passa na minha mente é o Asher. Eu quero muito me jogar de um precipício.
Meu celular vibra em cima da mesa e mesmo que eu queira ignorar o aparelho, meus olhos traiçoeiros olham a tela. Outra mensagem do Asher, perguntando se estou bem e se ele fez alguma coisa de errado. Droga, é certeza que eu vou chorar se eu ler todas as suas mensagens.
— Você não vai responder? — Liv pergunta, com cautela, batendo a caneta no livro da faculdade.
— Não posso — sussurro, jogando o celular dentro da bolsa, ignorando o som de mais mensagens chegando.
— Você pode sim, Lay.
— Eu prometi ao meu pai, Olivia — retruco. — Ele vai ficar magoado se me ver com o Asher.
— Mas e quanto a você, hum? Vai evitar fazer as coisas para não deixar as pessoas magoadas?
Fico em silêncio, sentindo minha boca secar.
— Se você fizer isso, você estará sendo trouxa, sinceramente.
— Uau, obrigada.
— Isso não foi um elogio. Você está sendo trouxa nesse exato momento.
Reviro os olhos, ignorando suas palavras.
— Layla, fala com ele — insiste Olivia, pegando o celular na minha bolsa para me entregar.
— Eu não vou, Olivia! Caramba, é tão difícil entender isso?
Ela ri de escárnio, erguendo as mãos em rendição. Respiro fundo, esfregando os olhos.
— Tudo bem. Foi mal — diz, guardando meu celular de volta na bolsa. — Mas ele merece uma resposta, Lay.
Meu coração se aperta e sinto meu queixo trêmulo, mas não vou mostrar fraqueza. Eu tenho que ser forte e mostrar que eu não ligo se não estou conversando com o Asher. Eu vou sobreviver e tenho que colocar na cabeça que nosso beijo foi algo momentâneo. Ele estava afim e eu também. Matamos nossa vontade de nos beijarmos. Agora eu preciso seguir em frente, como sempre fiz em toda minha vida. Continue a nadar, igual Dory fala no filme.
