Capítulo 14 - Passos errados

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Notas: Olha só quem retornou das cinzaaaaas! Primeiramente, quero pedir mil desculpas pela demora em atualizar esta história. Como eu já havia explicado, fiz uma mudança de vida enorme "recentemente" e somente agora, depois de cinco ou seis meses (?) tive condições de dar atenção às minhas histórias. Reli vários capítulos, reorganizei alguns enredos, comecei projetos novos... enfim, não vou prometer retornar com as atualizações semanais, pois ainda tenho muitas coisas para organizar e sei que para tudo voltar ao eichos podem levar meses, até mesmo anos, mas a espera valerá a pena, ao menos é o que eu espero!

Um agradecimento a todos que ainda continuam aqui, mesmo com meus sumiços repentinos!

**Lembrando que os erros de ortografia serão corrigidos em breve, então apenas ignore-os. 

Sem mais, espero que vocês gostem do capítulo! E não se esqueçam de comentar, interagir, fazer perguntas... isso tem grande importância pra mim, pois são vocês (leitores) que nos impulsionam a continuar! 

Um grande abraço e uma feliz páscoa!
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Part. Amélia

Ando de um lado para o outro na cozinha, tentando acalmar meus nervos. Ouvi Vincenzo conversar no quarto há alguns minutos atrás, numa língua completamente desconhecida e, provavelmente, sozinho. Isso pode significar muitas coisas, como a manifestação de esquizofrenia, embora meu patrão seja jovem demais para atingir tal estágio ou, talvez ele esteja tão cansado que sua mente já está o levando a delírios. 

- Algum problema, Amélia? - A voz relativamente grave de Eliot atinge meus ouvidos em cheio. Estava tão absorta em meus pensamentos, que acabo batendo o cotovelo na quina da bancada e um choque fraco percorre meu braço. Faço uma careta antes de me sentar, ocupando um dos bancos outrora vazio. 

- Você parece um fantasma às vezes - Reclamo, o encarando nos olhos. Eliot esboça um meio sorriso, mas volta a ficar sério em milésimos de segundos - Respondendo a sua pergunta, não, eu não estou com problema, mas Vincenzo deve estar com um dos gravez. O ouvi falando sozinho no quarto... 

- Estava o espionando? - Uma das sobrancelhas de Eliot se ergue e reviro os olhos. Trabalho com ele a tempo o suficiente para saber que ele também está preocupado com o sr. Ricci, afinal já fazem alguns dias que ele está agindo de forma estranha. 

- É claro que não, eu só estava passando pelo quarto quando ouvi... acho que ele estava recitando em gaélico escoçês, ou latim - Dou os ombros, me recostando de forma cansada no apoio da banqueta. Eliot me encara durante longos segundos antes de sentar-se ao meu lado e me encarar com mais seriedade. 

Uma das mechas dos seus cabelos escorre para frente, cobrindo parcialmente um de seus olhos, acrescentando um charme peculiar ao seu semblante. Eliot possui uma aura de seriedade e respeito, mas sua aparência é a de um senhor muito atraente e bem conservado. Apesar de sua longa permanência aqui, ao longo dos anos, não adquiri muitas informações sobre ele além da sua dedicação aos afazeres na mansão de Vincenzo. Ele é reservado ao extremo, mantendo para si a maioria das coisas, mesmo durante nossas conversas informais pela manhã. Sou incrivelmente curiosa por natureza, ansiosa para saber mais sobre sua vida, sua família, seus filhos e netos, mas compreendo que seria uma indiscrição da minha parte questioná-lo, especialmente quando Eliot também não demonstra interesse em saber sobre mim. 

- É mesmo só isso que está a incomodando, senhorita? 

- Na verdade não... Petra saiu juntamente a Alessia fazem algumas horas, desde então não retornaram - Desabafo, jogando meus braços por cima da bancada e apoiando meu rosto ali. Sei que Vincenzo não confia totalmente em Petra, então preciso que elas retornem antes dele decidir procurá-las.

A garota em minha portaWhere stories live. Discover now