Onde renasce o amor.

Capítulo 24

★Gérson★

Entre palavras e sentimentos

Falei pra Ana sobre como a música "musa de vermelho" tá fazendo sucesso entre o povo, e a curiosidade sobre quem é a musa por trás dela só aumenta a cada apresentação. Não escapo das perguntas curiosas dos fãs: "Quem é essa musa de vermelho?" "Ela é real?" "Tem história por trás disso?" É até meio engraçado.

Ela me contou que essa música a leva de volta pra aquela noite especial do churrasco, onde a gente se olhou e trocou aquele beijo no estábulo. Guardo essas lembranças com carinho também.

Ela tá sempre presente nas nossas cantorias, mas ninguém desconfia que é ela a musa. O povo quer mais detalhes, quer conhecer a musa misteriosa que tanto me inspira. Por isso, prometi revelar sua identidade essa noite.

Chegamos no bar onde vamos tocar e a levo até uma mesa boa pra ver o palco. O povo se diverte com nossas músicas, bebendo e cantando as letras. Vejo Ana radiante, ela é uma verdadeira estrela local e curte isso.

Quando chega a hora, faço sinal pra ela subir no palco e ela vai logo, com um sorriso confiante.

- Aproveitano que agora vamos tocar a "musa de vermelho", quero revelar a todos quem é a mulher que me inspirou a compor essa música. Aqui tá ela, Ana Paula, a minha musa - anuncio, com orgulho e o som caloroso dos aplausos preenche o ambiente enquanto ela se junta a mim, sentando-se no banquinho ao meu lado.

A luz suave do palco ilumina seu rosto radiante, e eu sinto um orgulho danado ao tê-la ali, compartilhando aquele momento especial comigo. O olhar dela transborda confiança e felicidade, e o brilho nos seus olhos revela a emoção de estar ali, diante de tantas pessoas, como minha musa. Então eu irmão e eu começamos a tocar a melodia.

★★★

Hoje, resolvo levar Ana pra dar um rolê pelos campos da fazenda a cavalo. O sol tá brilhando forte e o céu tá azulão, com uma brisa boa batendo nos nossos rostos.

Ana tá toda animada, os olhos brilhando enquanto se prepara. Subimos nos cavalos com cuidado, sentindo aquela sensação gostosa de liberdade que só uma cavalgada traz.

Enquanto a gente vai avançando pelos campos verdinhos, os sons da natureza vão nos cercando: o mugido do gado lá longe, o vento sussurrando nas folhas das árvores e os passarinhos cantando lá no alto.

Ana tá se divertindo, com um sorriso enorme no rosto enquanto a gente cavalga junto. A gente troca olhares cúmplices, curtindo os momentos de paz nesse cenário grandioso.

Quando o sol começa a se pôr, decidimos voltar pra fazenda, agradecidos pela beleza da natureza e pela companhia um do outro.

Quando chegamos, tem um almoço fresquinho nos esperano, feito com carinho pela minha mãe. O cheiro da comida caseira tá tentador.

A gente senta pra começar a comer, mas minha mãe vem até mim com uma expressão preocupada, secando as mãos no avental.

- Fio, acabou os remédios de seu pai. Pode ir comprar mais? Ele só vai poder almoçar depois de tomar.

- Sim, mãe. Vou lá rapidinho. - Olho para Ana ao meu lado - Se importa de ficar aqui? Já volto...

- Claro que não! Pode ir tranquilo, te espero para almoçarmos juntos.