Não sou capaz de mentir e não o faço quando digo que sequer me lembro de como era minha vida antes de conhecê-la. Antes de sentir seu perfume doce, de passar minhas mãos por seus longos cabelos, antes de ser hipnotizada por seu olhar magnético. De t...
não se esqueçam de votar e comentar! espero que gostem <33
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
NINGUÉM AVISA A trabalheira que é concertar uma caminhonete. Estou nessa jornada faz algumas semanas e parece que não chego a lugar algum.
Hoje é quarta-feira, e Tommy e Maria vieram até a minha casa para jantar, e agora, Tommy está me ajudando a dar um jeito no meu carro, que não quer funcionar de jeito nenhum.
— Como você deixou essa lata velha chegar a esse estado? — Tommy olha para meu carro com um pouco de desgosto.
— Ela nunca esteve em boas condições, tudo bem? — fico na defensiva — Só quero dar um jeito de concertá-la.
— Seu pai não se ofereceu para pagar o conserto? — diz
Coço o queixo — É muito caro. Não quero que ele gaste todo seu dinheiro com isso.
— Eu completar, se quiser. Estou aqui para ajudar.
Se não quero que meu pai gaste tanto dinheiro assim comigo, quem dirá Tommy. Eu sei que ele e Maria não se importam, e sempre fazem questão de me apoiar em tudo, principalmente, porque eles não tem filhos.
— Pode esquecer. — respondo — Vou consertar essa lata velha. Só preciso de um tempinho, e umas dicas suas.
Tommy limpa um pouco da graxa nas mãos.
— E a sua chofer? — ele pergunta — Não está mais afim de te levar de um lado para o outro?
— Tá falando da Logan? — digo, enquanto mexo na traseira do carro — Não é nada disso não.
— E a Dina? — ele pergunta.
— Só não estou afim de ficar a mercê de alguém vinte e quatro horas por dia, entende?
Tommy cerra os olhos, porém não questiona nada do que eu disse.
— Eu conserto pra você, garota, não esquenta. Vai ser rapidinho.
Esfrego os olhos, um pouco estressada.
— É melhor não, de verdade. Quero fazer isso sozinha. Já estou na idade, lembra?
Por alguma razão, meu tom é um pouco ríspido, demonstrando um desconforto que não queria deixar transparecer. Não que eu tenha algo contra Logan me dando caronas, claro que não. Até porquê, ela não é a única, mas gosto de ter minha própria independência quando o assunto é meu carro. Mesmo sendo velhinha, minha caminhonete me serviu pelos últimos anos e espero que continue até que eu vá embora.
— Tudo bem, então. — Tommy responde, como se não quisesse se meter.
Quero pedir desculpas pelo tom de voz que usei, mas fico em silêncio enquanto tento resolver o problema. Só que está atividade é um pouco complicada quando não se sabe nada sobre reparo de carros.
