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Pov Lauren:

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Pov Lauren:

- Você viu o pessoal da área vip?- Normani fechou a porta atrás de si.

- Vi sim - dei um gole na minha garrafa de água - Estou indo checar isso agora na verdade.

- Lauren... - fez uma careta - Não me diga que vai dar encima de algum daqueles caras.

- Não hoje - retoquei meu batom vermelho - Mirei uma mulher, como estou?

- Deslumbrante - minha amiga suspirou.

Depois da minha parte do show, eu tinha colocado um vestido curto na cor vermelha e tinha guardado parte do dinheiro na bolsa. Estava ciente de que meu chefe não iria dividir nenhum centavo a mais do que meu valor fixo, não importando o quanto o público jogassem notas aos montes, então eu sempre retirei uma parte para mim do dinheiro arremessado.

Por fim, olhei meu reflexo no espelho e arrumei meus cabelos. Estava impecável, como se não tivesse feito nenhum esforço hoje. Normani me observou com atenção e questionou:

- Ainda volta hoje?

- Hmmm - fingi pensar enquanto colocava minha bolsa no ombro - É madrugada Mani, claro que eu volto hoje.

Dividíamos um pequeno apartamento há três anos e minha amiga fazia questão de não receber nenhum homem (ou mulher) ali. Eu nunca reclamei, meus casos com os clientes da boate não se estendiam por mais de uma noite, e nem morta eu levaria eles para o cubículo que eu moro. Era pequeno, mas ainda assim era o meu espaço. Beijei a face da negra e declarei:

- Te vejo mais tarde.

- Certo - suspirou derrotada - Só não encha o rabo de cachaça e venha fazer barulho em casa! Vou ficar na equipe de limpeza hoje então vou demorar a chegar em casa.

- Pode deixar meu amor - lancei um beijo em sua direção e saí do camarim.

A boate estava a todo vapor aquela altura. Era sexta (na verdade, madrugada de sábado), então ninguém parecia ter pressa para ir embora. Fiz uma careta, pegar o turno de limpeza na sexta era um azar e tanto.

Atravessei o pequeno corredor dos camarins e ignorei todos os olhares que lançaram em minha direção assim que surgi no meio da boate. Eu tinha apenas um foco hoje, não iria dividir minha atenção com ninguém além dela.

Me aproximei do bar que ficava no canto da boate e olhei a mulher que eu tanto desejava. Ela estava divina, vestindo uma calça social de alfaiataria grafite, uma blusa branca, um blazer da cor da calça e um cinto preto. Parecia que tinha acabado de sair do trabalho, mas seus anéis e relógio de marca deixavam explícito que ela não era uma funcionária qualquer da sua empresa.

O pequeno colar enfeitava seu pescoço com delicadeza e havia uma bolsa grafite encima do balcão. Seu cabelo castanho caía em cachos largos pelas suas costas e sua postura era séria. Ao notar meu olhar analítico, desviou sua atenção do copo de whisky para mim.

Em mais uma dançaOnde histórias criam vida. Descubra agora