Polyamory ( Camren/You G!P )

4: Não Serei Companheira E Ponto

Camila POV

S/N passou seu polegar no meu lábio inferior e o súbito desejo de morder seu dedo, se tornou, quase que irresistível. Maldita!

— Escutem aqui, suas cachorras despudoras do caralho! – Digo um tanto ríspida e dura.

Quando Lauren e S/N me encaram de novo, seus rostos estavam corados e os olhos brilhantes, avermelhados.

— Eu não fui clara para vocês? – S/N rola os olhos e bufa, com certa expressão entediada no rosto, que tenho que fazer um esforço do caralho, para não partir pra cima da cara linda dela dessa vez.

— Eu quero ir para casa agora ver os meus pais! – Os lábios de S/N se abriram num sorriso lindo, preguiçoso e debochado, que tenho que controlar a imensa vontade de morder aquela linda boquinha dela também.

Arg!

Mais que mulherzinha mais irritante e petulante! Eu quero gritar, mas, acho que isso iria ser muito mais divertido para ela, do que para mim.

Eu quase gemi de frustração agora, porque eu havia gostado muito dela, antes dela se transformar naquela babacona idiota!

Por um segundo, pensei que tivesse acontecido algo mágico entre nós. Diferente. Encantador. Mas, não. S/N/C estava se mostrando ser uma mulher completamente pomposa e presunçosa.

— Sábado, Camila. – Diz Lauren dessa vez, bem próxima da minha boca, que minha respiração ficou presa por alguns instantes na boca. Minha pele formiga, minha respiração engata e meu coração dispara. – Então, você os verá outra vez, Camila. – Quis gemer com a sensação do seu corpo gostoso colado ao meu, mas dou um leve aperto em sua cintura e desço uma das mãos para sua barriga e abro o máximo de espaço entre nós.

— Mas, eu quero vê-los agora, Jauregui! – Minha voz sai em um tinido rouco e me praguejo mentalmente por isso.

Deus!

Me deem um desconto, tá legal? Uma olhada nela e vocês verão, que minha reação, é perfeitamente justa também. Faz-me desejar e pensar coisas muito estúpidas, como nós duas emaranhadas e suadas em uma cama, por exemplo. E isso não é nada bom. Controle-se, Camila! Controle-se!

— Por favor, Lauren. – Eu tremo e pisco, tentando desviar o olhar a todo custo, mas não consigo. Ela me mantém cativa. Há algo selvagem no fundo dos olhos verdes dela que me chama em um nível profundo e incompreensível também. E isso não é bom. Nada bom.

— Sábado, Camila. – Diz S/N, desta vez, com uma determinação implacável e inexorável, que me obriguei a sustentar o olhar cínico dela, com uma raiva que atravessava duramente os meus olhos castanhos zangados.

Deus!

Ela era tudo o que a mídia dizia dela. Linda, rica, charmosa e uma cadela presunçosa!

Atrevo-me a roubar um olhar, de canto de olho para Lauren e ela tem uma expressão suave no rosto, enquanto observa a interação rixosa entre mim e S/N. Bufo.

— O que lhe dá o direito de... – Meu corpo traidor todo treme agora. Ela me violenta com seu olhar duro, irritado e eu me calo. Por que eu acho que ela fica ainda mais quente, mais sexy desse jeito? Minha vagina está me implorando para ceder, mas eu preciso obter algum respeito próprio, não é? Quem ela pensa que é para vir para cima de mim assim, toda linda, gostosa e maravilhosa? Merda. Foco, Camila. Foco. Meus joelhos são geleia nesse momento, mas me forço a não cair tão facilmente e empurro minhas mãos em sua barriga em sinal de advertência. – O que lhe...

— Farei com que MGK lhe mostre o quarto, Camila. – Seu jeito brusco e truculento, me deixou ainda mais irritada. 

Quem ela pensa que é para falar assim comigo? Tão mandona? Tão machona? Tão ela?