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foi só eu acabar de falar que Aidan se transformou, de alguma forma não parecia que eu estava mais no comando, com certeza não. Mas eu até que gosto, eu não saberia o que fazer.

Sinto sua mão esquerda subir devagar, adentrar meu casaco e aos poucos toca minha barriga. Encolhe-me por puro reflexo, sempre tive muita sensibilidade nessa região. Sinto ele sorrir sob minha pele, Aidan pressiona os dedos em minha pele, apertando-a de uma forma gostosa. Arfo ao senti-lo soltar meus lábios e ir em direção ao meu pescoço, seu hálito quente, seu perfume gostoso que me deixava totalmente entregue. quando sinto  seu polegar gelado brincar com a barra da minha calça me assusto e vacilo um pouco para trás, só para descobrir que essa era a intenção de Aidan, pois nesse curto período ele me puxa pela nuca para o colchão.

Ele estala a língua e em segundos estou por debaixo dele.

Tem certeza mesmo? — O maldito fala enquanto cheira meu pescoço como uma pedra de...

Melhor não dizer.

Aidan levanta sobre meu quadril e se ergue. Apoio-me em meus cotovelos e olho para Aidan, ele sorri de forma tão doce que faz meu coração acelerar dentro do peito. Ele continua me olhando exitante, como se tivesse medo de eu surtar e voltar a odia-lo. e então começa a se abaixar, lentamente, suas mãos ficam apoiadas no colchão ao lado de minhas costelas. Da forma mais devagar possível ele volta deitar-se sobre mim.

Você é tão linda. – ele diz, me olhando de forma apaixonada, seus olhos brilham. Eu coro com seu elogio, coloco minhas mãos em seus ombros e os seguro com força, forçando-o contra mim. — Eu senti tanta falta desse seu calor, seu cheiro – cheira meus cabelos, vai até meu pescoço e morde fraco, arrepiando-me. — Seu gosto.

Passa a ponta da língua em minha pele e migra até o outro lado, morde outra vez meu pescoço e depois levanta a cabeça, seus olhos verdes - escurecidos, me olham com admiração. Ele é tão lindo.

— Eu não sei se isso faz sentido mas, eu também senti falta disso.

Confesso e o sorriso em seus lábios fica ainda maior, Aidan acaricia minha cintura e beija minha boca. Está parecendo nossa primeira vez juntas, É estranho o jeito dele, é como se estivesse se segurando muito para não fazer algo, imagino como eram nossas transas antes.

Esse pensamento me deixa cheia de vergonha.

Suspiro ao senti-lo beijar minha pele. Uma de suas mãos toca minha cintura, ele alisa a região e sobe a mão um pouco. Testando, querendo saber se eu irei permiti-lo me tocar. Se ele soubesse que pode fazer o que quiser comigo. Aidan retira a boca de mim, afasta a cabeça para olhar em meus olhos. Sorrio para ele, meu coração acelerado contra meu peito. Sinto suas mãos no zíper do casaco, apenas sorrio e ele entende o que quero dizer. Aidan abre o zíper e o puxa, seus olhos focados nos meus, só desviam quando ele termina de abrir meu casaco. Levanto um pouco as costas e deixo que ele tire aquela peça sem função alguma no momento. Ele faz o mesmo com a blusa de mangas que estou vestindo por baixo, deixando-me apenas de sutiã. Aidan volta a sentar sobre meu quadril e retira o próprio casaco, ficando apenas com uma branca blusa sem mangas por baixo.
                                          

— Nós temos que pegar leve, você sabe? Acho que nem deveríamos fazer isso hoje.

— Shhhh, fica quieta. Não corta o clima não, amor. Estou me segurando pra não te comer logo. – Ele avisa tranquilo, como se esse tipo de linguagem fosse algo comum entre nós, abrindo o zíper da minha calça. — Eu vou devagar, se isso te deixa mais tranquila, tudo bem?

𝗧𝗘𝗢𝗥𝗜𝗔 𝗗𝗢 𝗖𝗔𝗢𝗦  𝘢𝘪𝘥𝘢𝘯 𝘨𝘢𝘭𝘭𝘢𝘨𝘩𝘦𝘳 Where stories live. Discover now