Capítulo: 21/02

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Bebo minha cerveja, nada impressionado, e olho para a casa dela

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Bebo minha cerveja, nada impressionado, e olho para a casa dela. Aquele idiota do Joel está na casa da Dulce há mais de duas horas.

- Não sei se eles vão ganhar, - Alfonso diz casualmente enquanto se deita no meu sofá assistindo ao jogo. - Se eu perder essa aposta por causa desses filhos da puta...

Fico na janela, espiando pelas cortinas, os olhos ainda grudados na cerca.

Meu temperamento está por um fio.

- Cale a boca sobre sua aposta e apenas assista ao jogo. - Passo as mãos pelos cabelos.

- O que há de tão interessante lá fora? - ele pergunta.

- Nada.

- O que é isso... é a terceira ou quarta vez que o designer de interiores foi à casa dela esta semana?

Eu reviro meus lábios, enfurecido.

Quinta.

- Quem sabe e quem se importa, - minto.

Eu tenho provocado ela com todas as minhas forças, e nem mesmo uma mordidinha. Eu estraguei tudo muito bem.

- Ela já está praticamente apaixonada por ele, - Alfonso diz casualmente.

- Cale-se. - Começo a andar de um lado para o outro. É tudo que pareço fazer ultimamente. - Eu não dou a mínima para o que ela faz.

- Claro que não.

Se ela se apaixonar por ele... Juro por Deus...

Droga, não tenho tempo para ficar me preocupando com ela o tempo todo.

Eu só quero acabar com isso.

- O que vamos fazer esta noite? - ele pergunta.

- Não sei. - Espio através das cortinas novamente. Apresse-se e vá embora... Idiota. Antes que eu quebre sua cara.

- Vou nos encontrar com algumas garotas, para desabafar, - Alfonso responde.

Meus olhos ficam colados na casa de Dulce.

- Parece bom.

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23:00

O bar está barulhento, a companhia está quente... mas minha mente não está nas mulheres seminuas ao meu redor.

Está em casa.

Com ela.

Já se passaram semanas e não está melhorando. Na verdade, está piorando.

Quanto mais eu a vejo, mais eu a quero.

Ela é tudo em que penso.

Estraguei tudo com Dulce. Preciso descobrir como fazê-la mudar de ideia.

Sinto uma mão deslizar pela minha coxa e olho para cima ao me lembrar de onde estou.

- O que estamos bebendo, Christopher? - a ruivinha gostosa ronrona.

Qual é o nome dela?

Eu exalo pesadamente. Ugh...

- Eu... - Faço uma pausa enquanto reconsidero minhas opções. - Eu tenho que ir.

Alfonso levanta uma sobrancelha em questão.

- O que?

- Acabei de me lembrar de algo que preciso fazer.

- Ah, não, - suspiram as meninas. - Não vá embora, a noite é uma criança.

- Desculpe.

- Você está brincando comigo agora? - Alfonso arregala os olhos.

- Mais para você. - Eu me levanto e coloco minha mão em seu ombro enquanto passo por ele. - Você quer todas elas, admita.

- Você está fodido, - ele murmura.

Eu rio.

- Concordo. - Eu sorrio para as meninas com um aceno de cabeça. - Boa noite. Divirta-se.

Alérgico al AmorWhere stories live. Discover now