Capítulo 6

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Respirando fundo posso sentir o cheiro daquele maldito no casaco,tinha um cheiro suave de magno e Pinheiros,apesar de mascarados pelo odor forte dos cigarros

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Respirando fundo posso sentir o cheiro daquele maldito no casaco,tinha um cheiro suave de magno e Pinheiros,apesar de mascarados pelo odor forte dos cigarros.Eu tinha que pensar como seria a minha vida de agora em diante com esse maldito acordo,mas eu estava tão cansada que acabei por dormir novamente.

- Bom dia menina,o senhor Colombo te espera para tomar o café

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- Bom dia menina,o senhor Colombo te espera para tomar o café.

Sou despertada por uma doce voz que abre as cortinas do quarto.

- O que? Que horas são?

A mulher vai até o guarda roupa pegando uma roupa e colocando em cima da cama.Era uma senhora de aparentemente uns 60 anos,tinha pele clara,olhos castanhos e vestia um uniforme verde.

- São exatamente 8h,não quero te apressar,sei que é nova aqui...mas o senhor odeia esperar,então como o Conselho de uma velha senhora,tente não demorar muito querida.

Eu coloco as mãos pra cima me esticando enquanto bocejo.

- Claro,posso saber o seu nome ?

Eu pergunto me levantando da cama e a doce senhora de cabelos grisalhos da um sorriso.

- Meu nome,me chamo,Élen querida.

Eu sorriso pra ela e pego as roupas que ela deixou em cima da cama,um vestido azul claro que caia de forma solta pelo corpo.

- Prazer Élen,me chamo Perséfone.

A senhora sorri pra mim novamente me empurrando para o banheiro.

- É um lindo nome querida agora se apresse,já está atrasada.

Eu concordo rindo da sua preocupação extrema com meu atraso.Me visto rapidamente e escovo meus longos cabelos ruivos.Saio do banheiro e Élena mantém seus olhos castanhos em mim.

- A algo de errado ?

Eu pergunto verificando se tem algo no meu rosto.

- Não e que...a senhorita está belíssima.O senhor nunca trouxe uma mulher tão linda para sua casa...para ser franca,ele nunca trouxe nem uma mulher aqui.

Eu coro envergonhada pelo elogio,mas tbm curiosa com o que ela havia dito.A senhora olha pro relógio no canto da parede e seus olhos saltam.

- Oh meu senhor,vamos,você precisa descer agora.

A senhorinha me puxa escada a baixo quase me arrastando pro andar de baixo.

- Esse lugar é realmente enorme.

Chegando no local,posso ver que é uma enorme sala de café da manhã,cheguei tão cansada óntem que eu mal conseguir reparar a riqueza desse lugar.Vejo que sentando na mesa está aquele homem,ele segura um jornal a sua frente enquanto toma uma xícara de café.

- Vejo que acordou senhorita Albuquerque,sente-se.

Eu me aproximo me sentando a mesa de frente pra ele.

- Você está atrasa,espero que não se repita.

Ele diz colocando o jornal na mesa me fitando com aqueles olhos...

- Vamos tomar café,e então vou te explicar como as coisas iram funcionar.

Eu olho pra aquela mesa cheia de comidas,diversos bolos doces,panquecas...mas o apetite me é tirado de maneira estantanea quando lembro por que estou aqui.

- Não estou com fome,gostaria de que fossemos direto ao ponto.

Ele respira fundo acendendo um cigarro e olhando pra mim.

- Você poderia por favor parar de fumar esses malditos cigarros,se você morrer eu morro também então eu agradeceria se você prezasse pela sua saúde.

Ele inspira a fumaça pelos pulmões adentro e leva seu olhar ao teto.

- Regra número um senhorita Albuquerque,você não fala dps meus problemas de saúde em público,pra todos eu sou tão saudável quanto um touro.

Ele volta a olhar pra mim fitando os olhos no vestido.

- Você será responsável pela minha alimentação também,por tanto,deve acordar mais cedo e cozinhar as refeições,ou se preferir não cozinhar, crie um cardápio que se adapte melhor ao meu plano alimentar para bom funcionamento da minha saúde....como já foi dito antes,você não pode sair sem a minha permissão,ou sem que eu saiba...eu deixei várias roupas separadas pra você,mas se não for do seu agrado,mandarei comprarem outras...faremos exames recorrentes e você deve sempre buscar melhorar a minha condição cardíaca...e sobre a questão sexual,não precisa se preocupar,eu irei até você quando sentir necessidade...

Eu olho para as minhas mãos respirando fundo.

- Isso é perfeito pra você não é,alguém que cuida de você e é seu brinquedo ao mesmo tempo...você...você pretende me libertar algum dia ?

Ele solta a fumaça que guardava em seus pulmões e logo em seguida apaga o cigarro.

- O contrato deixa claro que você é minha posse agora,você não vai embora...

Eu me seguro para conter as minhas lágrimas,eu já sabia que tinha perdido a minha vida,mas isso ao siginifica que isso era algo fácil de processar.

- Mas se você for uma boa médica e comprir com a sua palavra....posso libertar você quando pagar a sua dívida...vão demorar alguns anos é claro,mas ao menos você teria uma chance de ser livre de novo.

Eu olho pra ele que se levanta da mesa e ajeita seu terno.

- Eu tenho que ir,eu vou voltar pra almoçar,cuide de tudo,se precisar de ajuda Élen irá até você,e não tente fugir você sabe que seria inútil,eu iria achar e você,e então, eu posso te assegurar que você não iria gostar do que viria a acontecer...

Eu me levando da cadeira ficando de pé também.

- Eu não vou fugir,minha família precisa desse dinheiro.

Ele se aproxima de mim e segura o meu queixo levantando meu rosto para que eu posso olhar pra ele.

- Eu volto logo,a propósito....o azul combina com você senhorita.

Ele fala isso e logo em seguida some no imenso corredor,tudo que eu consigo escutar são os seus passos se afastando....

Ele fala isso e logo em seguida some no imenso corredor,tudo que eu consigo escutar são os seus passos se afastando

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