Corte 03: feito de sorrisos.

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Os dias posteriores à noite em que Park Jimin entrou na minha casa pela primeira vez se passaram rapidamente. Naquela noite, após comermos aqueles pastéis gordurosos e bolinhos de feijão enquanto assistíamos filmes, Jimin agradeceu pela companhia e anunciou que iria para o seu apartamento, pois segundo ele, já tinha se aproveitado demais da minha boa vontade e não queria me incomodar, e que também não queria que eu enjoasse da sua presença em tão pouco tempo.

Até tentei insistir que ele passasse a noite em minha casa, mas ele disse que nos veríamos mais vezes e também que pensava que a situação não era propícia para a primeira vez na minha cama. Foi uma situação estranha, porque ele comentou que não se sentia muito limpo e mesmo tendo a mim lhe oferecendo um banho quente e roupas minhas, ele não aceitou.

Não soube dizer se ele se referia aquilo por ter que gravar alguma coisa ou se era algo pessoal, mas aquilo me incomodou.

Jimin foi embora após me abraçar, e repetindo a mesma pergunta de quando nos beijamos pela primeira vez, tive meus lábios tocando os seus, da mesma maneira carinhosa que eu gostava de fazer, porque não queria passar nenhum sentimento carnal a ele naquele momento. Ao findar o beijo, ele sorriu, me agradecendo outra vez antes de me dar um selinho e ir para o seu carro.

Ao contrário do que esperava quanto a Jimin, ele não me ignorou como pensei que aconteceria, na verdade, ele fazia questão de me cumprimentar sempre que nos víamos. E isso passou a ser corriqueiro, tanto, que quando percebi já estávamos ao nível um tanto avançado em comparação ao início, pois um selinho passou a ser desferido sempre que estávamos sozinhos. Eram instantes gostosos e agradáveis, a meu ver.

Havia momentos que chegava a ser estranhamente interessante, porque muitas das vezes o desgraçado me provocava tanto, que no fim, nós dois estávamos transando como loucos em seu camarim e disfarçando ao sair para que ninguém descobrisse ser eu ali.

Sinceramente, dizer que nos importávamos com isso seria hipocrisia da nossa parte, porque das vezes em que fodemos no seu camarim, não fizemos muita questão de conter os gemidos e eu sei que alguém escutava aqueles sons maravilhosos escapando de nossas bocas.

No fundo, eu sabia estarmos sendo irresponsáveis, mas no momento em que eu estava dentro de Park Jimin, o fodendo como me mandava ou implorava fazer, nem sequer me lembrava da ética do trabalho.

Apesar da vergonha que surgia com a possibilidade de descobrirem que estou transando com um colega de trabalho, a ideia de fazer sexo em um local indevido às escondidas ㅡ visto ser proibido se envolver com alguém do trabalho ㅡ, é muito, mas muito excitante. Por isso, em todas às vezes que eu era agarrado por Park Jimin me guiando ao seu camarim enquanto me enchia de beijos, eu pensava estar no paraíso mais pecaminoso que existia.

E honestamente, adorava o fato de ser ele a me convencer que aquilo, de alguma maneira, era o certo.

Nos intervalos do nosso expediente, sempre nos encontrávamos fora do prédio na cafeteria, fosse para nos beijamos ou somente para papear sobre coisas aleatórias como, por exemplo, a sua carreira, vontades e coisas que gostava. Aos poucos, também compartilhava com ele um pouco sobre a minha vida.

Também pude ouvir dele próprio, o quanto estava cansado de trabalhar ali e que pensava na possibilidade de encontrar um novo emprego ou somente mudar de indústria e procurar uma melhor. Deixei claro, diversas vezes, o quanto o apoiava nisso, pois era perceptível o quanto ele estava inseguro com aquela decisão.

CameramanOù les histoires vivent. Découvrez maintenant