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Laura

Eu já estava perto da casa de Júlio, de longe vejo Ana Paula, irmã mais nova no Júlio, do lado de fora da casa.

— Oi, Paula. — cumprimento Paula quando chego na porta da casa. — O que aconteceu que você 'tá aqui fora?

— Estou esperando alguém, você pode ficar aqui comigo? — Paula me puxa pelo braço, ela se senta no chão e eu sento ao lado dela.

— Claro, mas eu vou entrar daqui a pouco, não quero perder os meninos tocando. — falo olhando para a mesma.

— Tudo bem, quando eles começarem a tocar a gente entra. — ela fala e eu assinto com a cabeça.

Nós duas estávamos olhando para rua, eu não sei quem Paula estava esperando, mas ela olhava fixamente para a rua. Depois de uns 5 minutos encarando o chão, ouço a voz do Bento falando.

— Ai não, seu burro, coloca pra lá. — A voz do mesmo estava abafada, por ele estar dentro da casa de Júlio.

— O que está acontecendo lá dentro? — pergunto para Paula.

— Eles estão arrumando os instrumentos, você sabe como é, né. — a garota fala em um tom um pouco desesperado.

— Ah, entendi. — volto a encarar o chão.

Depois de mais alguns minutos, sinto a mão de alguém no meu ombro, olho pra trás e vejo Júlio com um sorriso genuíno no rosto, me levanto e o abraço.

— Oi, Laurita. — ele retribui o abraço. — Hoje é seu dia especial, aconteceu alguma coisa boa hoje? — ele pergunta encerando o abraço.

— Ainda não, mas está sendo um dia muito bom. — sorrio depois da frase.

— Que bom, quer entrar? — ele pergunta com um sorriso enorme.

— Claro! Você vem, Paula? — Olho para o lado e não encontro Paula.

— Ela já entrou. — Júlio fala rindo.

— Ah, entendi. — fala soltando uma risada no final.

Entro na casa de Júlio e vejo uma mesa cheia de doces, tinha um bolo e na parede tava escrito "feliz dia especial, pitchula". Olho para o lado e vejo os meninos da banda, a Ju e a Paula.

— Ai meu Deus. — coloco as mãos no rosto, eu sou muito sensível, não vou negar que comecei a chorar.

— Vish, falei que era pra gente não comprar os guarda-chuvinhas de chocolate. — Bento fala, mas logo recebe um tapa no braço de Juliane.

— Ela tá chorando de emoção, jegue. — Juliane fala olhando para o japonês, tiro minhas mãos do rosto e olho para todos meus amigos.

— Eu amo vocês, sério. — Falo e logo Dinho me abraça de lado.

— Eu sei que hoje é um dia especial pra você, então resolvi fazer uma surpresa. — eu retribuo o abraço. — E também, é um dia muito especial para mim, porque não sei o que seria de mim sem você, maninha.

— Que fofo, nem parece que brigam a cada 5 minutos. — Sérgio fala com um sorriso no rosto. Dinho mostra o dedo do meio para o mais velho.

O lado bom da vida - Samuel Reoli ᵇʸ ˢʰⁱᶠᵗˡⁱˡⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora