Capítulo 1

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Odeio meu pai. 

Ele acabou ficando muito bêbado, e me mandou para fora de casa. Não para sempre, só por um dia, mas mesmo assim. 

Queria poder morar com a minha mãe. Odeio essa merda de fazenda.

Eu ainda tenho que arranjar um lugar para ficar.

Nossa, rimou.

Estou com frio. Por que eu não fiz uma mala? Sou burro? Caralho, eu sou muito fudido da cabeça. Devo ter problema.

Vou ter que procurar um lugar para ficar.

O Cartman não vai deixar, já sei disso. Se eu for na casa do Butters, os pais dele provavelmente não vão deixar. E o Kenny... Se eu for é capaz da comida dele acabar.

Eu vejo que a cada passo que dou, deixo uma leve marca na neve. Isso é satisfatório de ver.

Vou ate o parque. Talvez eu possa passar a noite lá. Mas é capaz de alguém me roubar, ou me matar.

..Não seria uma má ideia.

Eu vou até lá, e a areia do parque entra dentro do meu tênis. QUE RAIVA DO CARALHO MORRE AREIA FILHA DA PUTA.

Eu me sento no balanço, e fico lá, balançando levemente, e o vento frio balançando de leve meu cabelo que ficou de fora do gorro.

Até que eu vejo uma criança. Que criança que fica no parque essa hora da noite? Não deve ter pais. Meu Deus, imagina ele realmente não tem pais. Eu sou um monstro, socorro.

Eu olho para o menino, e fico vendo ele brincar sozinho. 

Ele desce o escorrego em pé, só que ele acaba caindo de cara na areia. 

Ele começa a chorar, e eu seguro a risada.

Não me aguento, e começo a rir mais do que em toda a minha vida, e muito alto. É por que ele caiu, e ficou lá parado por um tempão, e depois começou a chorar. FOI MUITO ENGRAÇADO.

Aí do nada chega um garoto mais velho. Eu acho que ele tem uns 16 anos. Cabelo ruivo crespo, olhos verdes esmeralda, uma blusa verde larga, e uma calça cargo preta. 

Que cara bonito do caralho.

Como um bissexual assumido, admito que MEU DEUS QUE LINDÃO CASA COMIGO.

Ele vai até o menino mais novo de cabelos pretos, e depois olha para mim. MEU DEUS ELE TÁ CHEGANDO PERTO.

Ele chega mais perto de mim, e fico com vergonha por ser tão feio comparado a ele. Meu cabelo é oleoso, estou com um gorro todo cagado de anos atrás, um moletom preto, e uma calça jeans larga.

Ele chega mais perto de mim, e coloca as mãos na cintura. Eu sempre achei essa pose meio gay, não sei se sou só eu.

-Foi você que fez isso?- Ele falou, apontando pro menino menor.

EU CONGELEI.

Não sei o que falar. A boniteza desse homem me congelou.

Eu não sei o que falar. Tipo, realmente não fui eu, mas eu não sei o que falar.

Nós ficamos nos encarando por um bom tempo.

Aí, eu saio correndo.

POR QUE EU FIZ ISSO?!

Começo a correr, e olho para trás, e ele ainda tá parado processando o que aconteceu.

Fico meio incerto, e não sei se deveria voltar para explicar o que aconteceu, ou continuar correndo por que sim.

Ok.. Mas agora eu vou para onde. Eu não tenho onde ficar.

Será que eu deveria ir para a casa do Kenny? Eu não quero incomodar.

Eu dou de ombros, e olho para trás mais uma vez. Os dois estão indo embora segurando a mão um do outro. Acho que são irmãos.

Eu continuo andando, sem ter um rumo certo para ir. Parece minha vida.

Eu acho que deveria mesmo ir para a casa do Kenny. Tipo, eu acho que é melhor ir para lá do que dormir no chão igual um desabrigado. Não quero ficar mais imundo do que já sou.

A casa do Kenny é longe, então vou demorar. Primeiro, vou mandar mensagem (mesmo sabendo que ele não vai por que aquele filho da puta dorme que nem uma pedra).

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                                                                      cuzão, eu to indo pra
 sua casa, viu?                                                    23:27 ✔️

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Pronto.

Agora é só andar por alguns minutos até a casa dele. Espero que não demore tanto, estou com preguiça, e quero dormir.



Meu pai amado, dei dois passos e já estou cansado.

RIMOU DE NOVO!

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(679 palavras)

OI QUERIDOS!!

Minha escrita tá um cu, então desculpa por qualquer erro, ou se estiver uma bosta💔

Me deem sugestões!

Stan x Kyle - Suddenly HomoOnde histórias criam vida. Descubra agora