Como Posso Amar Dois * Taeyoonseok

Capítulo IV

🌺PASSADO

Hoseok ainda na adolescência descobriu sofrer de uma doença que iria afetar sua vida para sempre, seus pais o levaram a várias consultas para amenizar os sintomas, já era difícil os hormônios da adolescência imagina isso muito intensificado pela compulsão sexual que descobriu ter.

Já na vida adulta conheceu sua falecida esposa, namoraram se casaram, mais sempre essa condição atrapalhava sua vida, e a vida a dois exigia trabalho responsabilidade e o dia a dia era cansativo de certo modo, não era sempre que a mulher estava com disposição para sexo ele ficava louco era tanto tesão que procurou ajuda medica novamente, passou a tomar anti depressivo para diminuir seu libido, no terceiro mês tomando esse medicamento ele teve um episódio de ansiedade e foi concluído que era os remédios que o fizera mal então o médico suspendeu o medicamento.

Como iria lidar com tudo isso sem cometer um ato deplorável e imperdoável, Hoseok estava muito angustiado. Traição não estava nos seus planos com a mulher jamais cometeria tal ação conversou com a sua esposa sobre tudo que li aflingia.

Sua esposa o compreendeu e ali fizeram um acordo que ele poderia sim ficar com outras pessoas desde que ela não ficasse sabendo, tudo estava indo bem essa questão foi resolvida e a notícia de uma gravidez só melhorou tudo, Hoseok estava nas nuvens casado com a mulher que ama um casamento saudável e feliz e logo a chegada de seu filho quando chegou o dia do nascimento  estava tão ansioso naquela sala de espera, quando foi chamado para entrar e ficar ao lado da mulher, quando ouviu o choro do bebê era tanta alegria euphoria que não cabia em si, mais tudo desandou quando os aparelhos que estão conectados a sua mulher fizeram um som constante e agudo.

Ela havia tido uma parada cardíaca, o pior foi que ela nunca mais acordou nunca conheceu o rosto do próprio filho que sonhou em poder o alimentar o cuidar e amar, agora existia naquela família um viúvo inconsolável que agora deveria cuidar sozinho de uma criança agora órfã de mãe, Hoseok chorou chorou ao lado do corpo sendo velado ao lado do túmulo com seu filho nos braços.

Tudo parecia errado, como isso era possível uma mulher saudável feliz, eles eram felizes, ele está  infeliz.

Mais o destino o queria feliz, dois meses depois voltou a sua terra natal para ficar próximo a família e não se afundar na depressão, a pesar de seus pais morarem no interior e já terem uma certa idade ele queria estar perto, precisava estar ali, foi num almoço de domingo que Seokijin seu melhor amigo preparou que ele conheceu Yoongi foi tão natural o desenrolar das conversas os sorrisos que ganhava do mais baixo.

Sorrisos gargalhadas a mania de mexer no cabelo o carinho que o homem tinha com seu filho o cuidado e zelo com que o homem cuidava das suas filhas era encantador cativante ao ponto de não perceber que após dois meses de convivência com Yoongi se viu perdidamente apaixonado.

Não foi fácil para Yoongi conseguir convidar Hoseok para um jantar em sua casa ele estava relutante não fazia tanto tempo que sua esposa avia falecido demorou mais finalmente ele aceitou o convite.

Não era de seu feitio flertar com alguém, preferia focar em seu trabalho e cuidar de suas filhas, mais aquele homem de sorriso fácil uma mandíbula tão marcada era impossível não ficar babando admirando aquela beleza surreal, não levou muita fé que seria interessante para ser correspondido não se achava nada atraente na verdade era um jovem adulto com espírito de um senhor de sessenta anos, chato perfeccionista mal humorado desbocado, era assim que Yoongi se definia queria ser diferente e Hoseok despertou essa vontade e estava tentando muito conquistar o homem.

_e então Hoseok vai aceitar o meu convite - era a segunda tentativa, na primeira ele disse que iria pensar melhor pediu um tempinho pra pensar _olha pode dizer não, vou te entender tá tudo bem não quero te pressionar ou forçar a nada- queria ouvir um sim, talvez realmente não fosse interessante pro outro na verdade se achava bem sem graça _ pode ser sincero não faço o seu tipo né.