I Ligação

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Ligação

'Sugestão de música:

Nightwish - Nemo

'Laura

Eu estava exausta! Não via a hora de estar novamente no conforto de casa, sem barulho, sem estresse, sem chefe pegando no meu pé!

Comecei por um bom banho, depois fui até a sala ligar a televisão e olhar o celular, deixei uma taça de vinho na mesinha de centro. Tinha algumas poucas mensagens, em destaque havia áudios da minha mãe adotiva, Clara. Tenho poucas lembranças da minha mãe biológica, Rita. A última coisa me lembro é de ela se mudar para uma cidade estranha, mas no mesmo dia que minha tia me levou até lá, ela me expulsou de lá, sem mais nem menos. Fui parar em um orfanato que foi meu lar por três anos. Clara e Marcos são minha única família agora.

Aos poucos fui pegando no sono, mas fui interrompida por uma ligação de um número desconhecido.

-Alô, pois não?

-Laura, minha filha-a ligação estava horrível.

-Mãe? Mãe, a ligação está horrível, onde a senhora está?

-Eu não posso sair daqui, ninguém pode...Eu amo tanto você, por favor, me perdoe!

-Mãe? Alô?-ligação havia caído, tentei retornar a ligação, mas sem sucesso.
Por que minha mãe havia me dito isso? "Eu não posso sair daqui, ninguém pode", essas palavras ecoaram pela mente o restante da noite.

Não sei em que momento, mas acabei dormindo. A última vez que vi minha mãe foi em Lost Lake, aquela pequena cidade me dá calafrios. Ela ainda deve estar lá, preciso encontrá-la.

Evitando pensar demais, fiz as malas, peguei tudo que precisava, roupas, remédios, documentos. Fui em direção ao orfanato, que era em uma cidade próxima aquela. Eu tinha quase dez anos quando saí daquela cidade, a qual não passei um dia completo. Tentei me lembrar do caminho, pois não a encontrei no GPS.

-Essa cidade é tão esquisita que nem está no gps-disse para mim mesma enquanto dirigia.

Depois de aproximadamente duas horas de carro avistei a placa "Lost Lake População 507". Passei pela placa entrando em uma estrada de terra.

O dia estava mais claro, e o céu mais azul, depois daquela placa

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O dia estava mais claro, e o céu mais azul, depois daquela placa. Havia um ar de conforto e mistério, tudo misturado dentro de mim.

Continuei o percurso normalmente por alguns metros, derrepente senti o meu carro derrapar, perdi o controle e bati em uma árvore.

Apaguei por não sei quanto tempo, meu carro não pegava, tentei o telefone, mas sem sinal. Peguei minhas malas e segui em frente. Andei por mais ou menos oito quilômetros, até avistar casas. Eu tinha muito sede, mau conseguia andar.

Cidade Sem Saída|Hannibal Lecter Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ