Na tentativa de o Blackpink renovar seu contrato, o YG "convence" as meninas a recriarem a famosa Blackpink House, porém de um jeito diferente e também junto com as futuras rookies da empresa, ou seja o Babymonster.. as 11 sozinhas? o que será que v...
Assim que acordei naquele final de tarde, eu fiquei admirando minha coreana linda a dormir, cada segundo que passava eu tinha ainda mais certeza de saber que ela era o amor da minha vida, e eu sei que podem achar bobo, e até precipitado já que eu tenho 14 anos e ela 16, mas isso não importa... desde o primeiro instante que meu olhos viram os delas eu já sabia que meu coração tinha sido tomado.
Apesar da loucura da preparação do nosso debut, ela e eu sempre arranjávamos momentos para ficarmos sozinhas, conversar, passear, jantar fora algo que a gente amava muito, ou simplesmente ficar em silêncio uma do lado da outra ouvindo música, eu estava me preparando para pedir ela em namoro no ano novo, queria que fosse algo bem mágico e especial do jeito que ela merece.
Hoje iríamos sair para jantar, mas não estáriamos a sós afinal nosso combinado era fazer Rora confessar seus sentimentos por Asa e ela ouvir, era um ótimo plano porque a coreana fala da japonesa 24/7 se deixar, mas devido a maneira como ela agiu no avião e até mesmo quando chegou no hotel... eu estava um pouco nervosa se daria certo, Ahy ficaria com a Asa unnie e eu levaria a Rora, as outra ficariam de apoio para caso uma delas quisesse fugir.
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— Canny, preciso de você - Rora unnie bateu na porta e foi entrando toda afoita.
— Você ainda não tá pronta?
— Eu não vou sair
— Unnie.. nosso combinado não foi esse
— Eu quero que você entregue uma coisa para Asa unnie pode fazer isso para mim, eu não consigo não pessoalmente,
— Entregar?
— Sim - ela me entregou um pequeno ipod e uma carta.
— Rora, você vai fazer o que eu tô pensando? - ela assentiu abaixando a cabeça.
— Eu cansei Chi de me esconder, mas diretamente eu não consigo, por isso eu fiz uma música para ela
— Você fez uma música para Asa unnie? - Fiquei surpresa.
— Sim, não me pergunte como, eu estou trabalhando nessa música há dias sozinha e eu espero que o pouco de aula de japonês que eu tive tenha surtido efeito.
— FEZ UMA MÚSICA EM JAPONÊS?
— Sim, você entrega para ela?
— Unnie... - fiquei pensativa
— Por favor, você é a única que eu posso pedir isso sem ter que dar um bilhão de explicações
— Tá bom eu entrego... você não vem mesmo?
— Não.. vou ficar no hotel, obrigada Canny, ah diz para ela ler e e ouvir sozinha.
Ela se virou e saiu do quarto, e agora o que eu iria fazer, isso não fazia parte do plano...mas de certa forma ela iria confessar, mas não do jeito que a gente tinha pensado.
