Havia uma cidade, um vale, onde cujo o nome era Lycos, na cidade ninguém podia ter nenhum tipo de doenças só depois dos 60 que era o comum para eles, nessa cidade havia uma família os Romanov o casal havia tido uma filha seu nome era Penelope Romano...
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Agora acordo sabendo que não estou sozinha que sempre terá alguém de olhos em mim, isso essa sensação faz meu corpo formigar podem achar estranho, mas alguma coisa dentro de mim está interligada aquele infeliz de algum modo que ainda não descobri, quando ele está por perto o seu cheiro o seu aroma tudo me deixa louca, é como se eu estivesse pronta para correr muito por onde quer que seja e a adrenalina de me esconder dele fosse como sangue para uma fera, com toda razão o diabo era minha fera e eu um coração humano que ele queria devorar.
Escuto o ônibus parar em frente a biblioteca, saio do mesmo junto a alguns adolescentes que geralmente me olhavam com medo, eu era uma pessoa de fato muito branca e como tudo de diferente em LYCOS era pragas bruxaria, para todos eu era um mal, mas dessa vez eles estavam olhando para algo atrás de mim, meu coração começa a disparar quando sinto um peito alto atrás de mim como um muro bem mais bem alto mesmo.
O cheiro.... era ele eu o sentia e como o sentia. Ele não se virou mas colocou sua mão em meu quadril e meu corpo endureceu minha respiração ficou acelerada, o espanto transformou os olhos dos jovens.
ODEIO TOQUE FISICO! Meu subconsciente gritava em minha cabeça.
Ele suspira em meu pescoço.
- Ahhh! - o mesmo suspira, se aproximando mais de meu pescoço iniciando uma fala – hoje está um belo dia para se caçar...não acha penélope? - o mesmo sussurra em meu ouvido para ninguém escutar, eu rezava para que o sinal se abrisse de uma vez para eu sair correndo, mas quanto mais eu me sentia quente e ofegante ele demorava a se abrir - não acha?
Ele pergunta novamente me deixando desconfortável e sobre pressão.
- Sabe que é feio não responder as pessoas garota! – um jovem me questiona e sinto o muro que estava atrás de mim se afastar um pouco. Eu estava em um transe tão forte que eu mal escutava o menino que questionar, eu só o via, eu só o ouvia, eu só pensava nele e como ele estava tão perto de mim.
- Cuide de sua vida rapaz deixa que da minha mulher cuido eu – o mesmo fala rouco, fazendo o menino abaixar a cabeça, o mesmo volta a sua postura de muro - está tão calada, hum... lembro me de não estar tão calada da última vez que te vi meu amor. - O mesmo me segura para ficar mais perto. Mas meu corpo reage, o empurro.
- Tire suas mãos de mim agora! - grito saindo do transe – eu não sou a porra da sua mulher nem hoje, nem amanhã, nem nunca. Fique longe de mim e saia da minha cabeça.
O mesmo se aproxima novamente e o sinal abre e saio correndo cega pela raiva e pelo susto do trauma que aquele toque me fez relembrar.
- NÃO PODE FUGIR DE MIM PARA SEMPRE BRUXA! - o escuto gritar fazendo as pessoas envolta o olharem para ele como se ele fosse louco. E ele é. Chego na porta da biblioteca ofegante a dona Maria já olhava para mim com cara feia.
- Quem é o seu novo namorado praga? - a velha zoa me vendo assustada – ele te bate para ter tanto medo dele?
Aperto meus olhos olhando em sua direção .
RESPIRA, PESPIRA, RESPIRA, PORRA!
- Não me enche o saco velha! - rosno para a mesma que me olha surpresa – cuide de sua vida que eu cuido da minha.
- Nossa que estresse o bonitão não te comeu hoje foi? - de repente eu paro de andar.
- JÁ CHEGA! - eu a agarro pelo braço e a puxo a até a estante de palavras – sabe o que ta escrito aqui porra? Leia! - A mesma me olha já chorando e com medo - LEIA!
- Por favor me solte bruxa – a velha gritava enquanto eu tremia de raiva.
Rio da mesma e a olho furiosa e ofegante.
- É eu sou a porra de uma bruxa, então acho bom me deixar em paz e fazer o que a placa pede ou seja – aponto para a mesma - SILÊNCIO!! CONSEGUE FAZER PELO MENOS ISSO?
Eu a solto e saio andando indo para as mesas de livro a deixando sem chão algum e com a maior cara de espanto. Eu tinha mostrado quem era a bruxa, só que não quem despertou ela.
Ele vai me deixar louca ou melhor eu já estou louca... será que eu nunca vou conseguir fugir dele, hoje mostrei um lado meu que ninguém nunca viu, o lado onde a presença dele me afetou. Ele tinha sim efeito sobre mim, só que nem ele nem ninguém podia saber disso. O medo que eu senti quando ele me tocou me lembrou aquele maldito dia...
'' filha.. Hoje o papai não trará ninguém para cá.
- Porque papai?
O mesmo beija minha cabeça atrás de mim o escuto remexer em minhas roupas.
- Porque hoje te ensinarei a ser uma boa mulher.
Eu me remexia tanto me soltar quanto ele tentava me beijar então pego meu lápis de ponta de metal e o enfio em sua mão.
- Nunca mais toque em mim! ''
Depois desse maldito dia ninguém nunca mais me tocou outra vez, ou chegou perto, mas hoje deixei ele me tocar encostar em mim eu sentia ele em todos os lugares do meu corpo ele estava em todo lugar e sua voz rouca em minha mente.
Quando cheguei em LYCOS vários homens tentaram alguma coisa comigo, eu sempre os afastei, mas com ele era diferente ninguém o afastava ele se aproximava e ele mesmo sumia, como se ele tivesse controle sobre tudo e todos como se ele realmente fosse o diabo e de fato ele era ele avia arrancado o coração da pessoa que mais me machucou e o trouxe para mim, e porque? Ele estava cuidando de mim... mas porque, porque querer uma pessoa como eu, porque querer uma mulher que a cidade inteira a chamam de bruxa hoje eu fiquei cara a cara com ele e mesmo desta vez não sendo um sonho, a sensação era igual ao sonhos como se fossem totalmente reais.
'' CARA A CARA COM O DIABO ''
O sentimento que eu sentia por ele era como uma droga, um veneno, era mortal.
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Parece que Penélope está cara a cara com o diabo... Não? 😏
