Capitulo 8 - Pé no saco

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[••Chara••]

A noite...

Chegamos à festa, que por sinal, estava tudo uma maravilha.. Bebidas, cigarros, produtos sendo vendidos. Avisto um grupo de amigos e me aproximo.

- Oi, gente, cheguei. Quero beber todas e beijar muitas bocas. – Digo, já pegando uma bebida que o garçom oferece. – O bom é que hoje minha irmã é quem vai dirigir.

Azura mostra as chaves do carro.

Enquanto conversava com meus amigos, eu vejo Menica se aproximar misteriosamente. Essa menina parece uma alma, some e volta.

- Olha só ela, cuidado guria. Vai acabar dando pra quem não queres dar. – Ela fala, tomando o copo da minha mão e bebe.

- Não sou você, Menica. Mas obrigada pelo aviso.

- Menica, você está encrencada. – Rinco diz tomando o copo de sua mão e dando um gole.

- Porque amor? Por acaso te deixaste triste? – Ela fala o abraçando.

- Menica, você sumiu tem dias. Theo com certeza está atrás de você. – Lilas diz a afastando.

- E quem é que não estas atrás de Menica Robison? Eu sou esbelta, elegante o contrário de vocês menininhas do Mistila. Ela fala apontando o queixo para mim.

- Ta falando de mim, Menica? – Pergunto

- O que, guria? Achaste mesmo que eu quero chamas-te atenção?

- Vai se...

- Chara, por favor, saia. – Rinco pede com educação.

- Ela me provocou. – Ela empina o nariz como se fosse superior.

- Todos vocês nos deixe a sós. – Agora ele se refere a todos que estavam ali naquele grupinho.

Eu pego nos braços da minha irmã e vou para o centro dançar. Eu nunca levo desaforo para casa, então se fosse pra mim bater boca com a Menica, eu bateria mil vezes.

- Vou buscar um rwafrugwrsntw. - Azura fala e se retira. Confesso que eu não entendi o que ela disse, pois estávamos bem perto do som, mas apenas confirmei com a cabeça e fiz um sinal de  ok com os dedos. A cada garçom que passava, eu pegava uma bebida. Um, dois, três, quatro... já não conseguia mais contar. Rodei, rodei, rodei e acabei esbarrando nele.

- Desculpe... você, hahaha. Você é bem mais bonito quando eu to bêbada.

- O que? – Ele pergunta ajeitando sua postura e me afastando dele.

- Nada... com licença eu quero dançar. – Quando eu me viro para voltar a pista de dança ele me puxa pelos braço.

- Você não está mais com condições.

- Você não é meu pai. – Tento fazê-lo soltá-lo meu braço.

- Sou seu chefe, acima de seu pai. – Ele diz ainda segurando meu braço.

Nossos olhos se encontraram, sua expressão facial era austera, mas não deixei de notar o quão belo ele era mesmo tão próximo.

- Tô nem aí! – Puxo meu braço e finalmente consigo fazê-lo soltá-lo. Parece que ele não leva desaforo para casa, mas agora ele encontrou alguém que é igual a ele.

Volto para pista de dança e me acabo de dançar, puxo um cara lindo de bonito que estava na pista de dança para perto de mim e danço com ele, ele pega em minha cintura e sinto fogo no ar. Enquanto dançávamos eu percebia que ele não parava de olhar para mim. Theo Vuoj me notando, quem diria. Estava tão tonta que já não conseguia mais dançar, o cara com quem eu dançava, me puxou ainda mais para perto e me beijou, não pude negar aquele beijo, não tinha forças para negar.

Mistila Vuoj - LigadosWhere stories live. Discover now