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   Novamente no campo, o quarteto estava ajudando Carlos em sua jornada para se tornar um jogador melhor.

   Melhor dizendo, Ben estava realmente ajudando enquanto os outros três apenas gritavam palavras de encorajamento e torciam pelo de cabelos platinados.

   - Tudo bem Carlos, vamos dar uns piques. Pronto? – Perguntou Ben com seu apito caindo pela camiseta amarela.

   - Vai lá Carlos. – Gritou Malik.

   - Você consegue cara, acredite em si mesmo. – Animou Kai.

   - Se você conseguir em um tempo bom talvez você consiga me alcançar um dia. – o chinês e o africano olharam para Matheo.

   - Você tá tentando ajudar ele a ficar bom no jogo ou ficar pra baixo? – o de cabelos rastafari perguntou, os olhos verdes refletindo o sol que brilhava intensamente.

   Os cabelos coloridos se agitaram Conforme o aceno de cabeça e leve levantamento de ombros.

   - Eu tentei, não podem me julgar por isso.

   Os três foram despertos de seu pensamentos quando Carlos passou correndo em sua frente com um cachorro atrás de si.

   - Carlos? – Perguntou o único loiro.

   - Carlos. – Gritou Kai quando percebeu que ele estava sendo perseguido por Dude e não pararia.

   O quarteto então saiu correndo atrás do filho da Cruella de vil, que adentrou a floresta verde que havia atrás do campo.

   Quando os três chegaram perto de onde eles estavam, ofegante e cansados, puderam ouvir Carlos dizer algo sobre Dude ser um cão cruel e que transmite raiva.

   - Quem te falou isso? – Perguntou Ben para Carlos que estava pendurado em uma pequena árvore.

   - A minha mãe.

   - Cruella? – perguntou Malik chegando mais pra frente com os outros, dessa vez caminhando.

   - Ela é especialista em cães, uma maltratadora. – Todos deram pequenas risadas. – Por que ta segurando ele? Ele vai te morder.

   Levou um tempinho até o quarteto conseguir convencer o Platinado de que o cachorro no colo de Ben era inofensivo.

   Logo depois de um tempo Carlos já estava com ele no colo, coçando sua barriga peluda.

   - Vamos dar um tempo pra vocês dois ta? Podem ir se conhecendo e venham me encontrar depois. – Ben disse, empurrando levemente os três que estavam atrás de si.

   - E não pense em fugir do treino só porque achou um novo amigo hein. – Informou Matheo apontando para Dude e Carlos.

   - Eu prometo não fugir. – Gritou o filho da Cruella quando eles já estavam longe.

   - Acho que eles já estão bem, pelo menos Carlos e Jay estão se dando muito bem aqui em Auradon. – Malik colocou as mãos nos bolsos da calça recebendo um aceno dos garotos.

   - E espero que continue. – o herdeiro do trono suspirou de alívio e continuou o caminho de volta ao campo.

   - Ei, o que vocês acham de sorvete? – Perguntou Kai, insinuando levemente que queria sorvete e convidando os amigos para ir junto.

   - Eu apoio. – Apontou o Loiro

   - também.

   - Voto de unanimidade então. Mas quem chegar por último é a mulher do corcunda de Notre dame – riu Malik enquanto saia em disparada com seus amigos o xingando e o chamando de ladrão por sair correndo antes.


   Já era madrugada quando Malik teve que se levantar por fome e sede

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   Já era madrugada quando Malik teve que se levantar por fome e sede.

   Desde que acordara estava a uns bons minutos pensando se deveria tentar ignorar o roncar incessante de sua barriga e voltar a dormir, mas não conseguiu.

   Se mexeu na cama chutando as cobertas e se sentando no colchão macio. Colocou as pantufas laranjas e fofinhas que combinavam com a calça do seu pijama e foi em direção a saída do seu dormitório, com cuidado e em silêncio para não acordar seu companheiro de quarto Kai.

   Andando pelos corredores mal iluminados e vazios pelo horário, viu Lonnie passar onde ficava a divisa entre os dormitórios masculinos e femininos.

   Ok, o moreno tinha certeza que aquele rosto era da irmã gêmea do seu amigo e colega de quarto, mas ela não tinha aquele cabelo quando a viu naquela manhã.

   Balançando a cabeça seguiu seu destino até a cozinha que ficava aberta para os alunos que não conseguissem dormir cozinhassem ou ficassem lá comendo e desenhando ou lendo.

   E ele adorava esse horário, pois por mais que tentasse negar, seus instintos felinos o faziam ficar acordado a noite e tirar cochilos durante o dia.

   Chegando perto da porta branca simples pode ouvir alguns burburinhos através do objeto. Seguindo seu rumo, abriu a porta vendo o quarteto dos vilões parando de conversar quando ele chegou, como se faz quando você fala sobre alguém e não quer que ela escute.

   Adentrando mais a cozinha, o moreno se dirigiu rapidamente até a geladeira, caçando um pedaço de cheesecake de frutas vermelhas que havia visto mais cedo e um pouco de refrigerante.

   - Não liguem pra mim, continuem conversando que eu só vou fazer um lanchinho. – Disse Malik com a cabeça dentro da geladeira procurando a torta.

   Quando a achou, pegou-a junto a uma latinha de Coca-Cola. Malik praticamente saiu de dentro da geladeira, Dando as costas e empurrando a porta do objeto metálico com o pé vestido pela pantufa.

   Os vilões ainda o olhavam, fazendo o mesmo levantar uma sombrancelha em questionamento.

   Nenhum dos quatro poderiam negar que o herdeiro das terras do Reino era lindo.

   Pele chocolate e olhos verdes puxados levemente, e o cabelo rastafari agora completamente solto caia pelas costas e alguns pelo rosto do menino.

   O príncipe então desistiu de tentar os entender e pegou um garfo e foi se sentar no balcão, pronto para comer o lanche da madrugada.

   Quando a primeira garfada foi dada, a única voz que soou na cozinha foi a de mal.

   - Seu avô está na ilha não é? – Perguntou a de cabelos roxos. Malik levantou uma sombrancelha se perguntando o que ela queria com aquilo.

   - Sim, foi mandado pra lá antes de eu nascer.- Não havia motivo nenhum até agora pra negar, se Mal perguntasse ele responderia que Scar era seu avô sem problemas nenhum.

   - Não gostaria que ele estivesse aqui? Tipo, com sua família? – Os sentidos do moreno apitaram, seus olhos se estreitando conforme comia mais de sua torta e ouvia a garota falando.

   - Por que gostaria? Ele tentou matar meu avô e matou meu bisavô a sangue frio. Se ele sequer pensar em aparecer nas terras do Reino eu mesmo faria ele em pedaços. – Rosnou Malik levemente, terminando de comer o cheesecake e abrindo a latinha de coca com apenas uma mão.

   Carlos de longe engoliu em seco e Jay fechou a mão em punho. Os quatro totalmente surpresos pela reação do moreno sempre tão calmo, mas agora os olhos verdes em brasa parecendo o próprio fogo do inferno.

    Anotado, Malik não passaria para o lado deles desse jeito, aparentemente outro método parecia uma melhor escolha.

   - Seu pai, Kovu, pensa o mesmo? – Jay ousou perguntar.

   Por segundos a cozinha havia ficado em silêncio, o único Som ouvido foram o talher e o prato que antes havia uma torta sendo colocados dentro da pia.

   Logo o príncipe começou a lava-los, o que deixou os vilões ainda mais embasbacados já que desde que chegaram nenhum príncipe ou princesa tocava em afazeres domésticos que eles eram obrigados a fazer todo o dia.

   - Ele pensa pior. – Foi a única frase dita pelo moreno pelos longos minutos que se seguiu com ele lavando a pequena louça que outros haviam acumulado e depois enxugando e guardando, como se fizesse isso toda noite ao perder o sono.

   E ele de fato fazia.

   Kovu, o rei das terras do Reino desprezava a família adotiva tanto quanto o filho e sua esposa, ele havia realmente se encontrado quando conheceu Kiara e teve uma vida com ela.

   Terminando de ajeitar a louça, Malik decidiu voltar a se deitar e tentar dormir. O clima pesado que vou se instalado poderia ser cortado com facas.

   Então sem dizer mais nada, o moreno foi embora, pronto para se jogar em sua cama e dormir, quanto os vilões esperavam os cookies estarem prontos e remoiam a conversa que tiveram com o príncipe.

Entre garras e gancho - Harry HookWhere stories live. Discover now